sábado, 21 de novembro de 2009

Julie e Julia

Julie e Julia.O filme que ontem fui ver.
O filme que andava à espera que passasse no cinema.
Jantei bonitinho, saudável.Sopa de brócolos com queijo parmesão, couscous de caril com maçã, frango e amêndoas. Chá verde com frutos vermelhos. Aqui para nós que ninguém nos ouve...paneleirices.Mas que eu gosto também. E não faz tanto mal como a francesinha, as batatas fritas e a coca-cola.
Jantei ali, no meio da confusão de um grupo de miúdos, eles e elas , de uma qualquer escola francesa ou alemã. Barulhentos, engraçados, todos iguais. Eles com os cortes de cabelo estranho, giro, com a pala a bater nos olhos para que possam sacudi-la e ganharem tiques nervosos que darão mais tarde umas visitas ao psicoterapêutico. Elas de aparelho nos dentes, cabelos compridos, jeans, tenis, e giras também. Uniformizados portanto. Aliás, no fundo, eles e nós, somos uniformizados, porque seguimos os conceitos, as modas, as regras.
No fim do jantar, chegou a sessão de cinema. Com ela a asneira. Eu nem queria. Mas as pipocas da minha parceira de cinema, parecem sempre pular de alegria por me verem.É curioso, porque nem sou muito amiga de pipocas, milho disfarçado de nuvem branca, doce ou salgado, ou os dois...Gosto de andar nas nuvens, sim, em pipocas, nem por isso.Mas nestas circunstâncias, é fatal...
Julie e Julia era o filme que ia ver. Gosto muito da Meryl Streep. Desde o tempo em que protagonizou África Minha. Fiquei apaixonada pela personagem. Quando esse filme chegou ao fim, eu sentia-me a própria protagonista e chorava desalmadamente, sobretudo porque o filme acaba com um texto que diz que ...Nunca mais voltou a África!...
Era tudo o que eu não queria, era tudo o que eu temia, para mim.
A actriz é bonita e excelente, digo eu e algumas críticas.
Mas...terei que alugar Julie e Julia, agora, quando chegar o Natal e tiver uns dias de descanso, em casa, lá na que chamam província.
Não que queira ver pela segunda vez.
Ontem, ao fim de uma meia hora de filme, deu-se um apagão total e dormi a bom dormir. Acordei com uma cotovelada meio violenta da minha parceira que também já tem apagado e que detesta ver-me dormir, no cinema.
Percebo que é muito frustrante. E constrangedor. Vamos que a pessoa desata a sonhar alto...e em mim não seria anormal, porque sei que não tenho um sono muito pacífico.
Mas pronto. Aquela coisa confortável de um sofá quentinho, às escuras, rodeada de gente, logo muito aconchegada e depois de um dia de trabalho, sem intervalo, de uma viagem de 100 quilómetros, uma refeição saudável...filmes há muitos e hoje mais do que nunca, a possibilidade de voltarmos a eles quando quisermos.
A Meryl Streep estava excelente, mas não o suficiente para me convencer a vencer o sono. Eu até que ficara bem desperta, animada mesmo, com o filme próximo. Que ainda não estreou. Animei-me com o elenco divertido e...bem, vão ver se quiserem saber.
Gostaram da Anatomia de Grey ? Pois então?...Bués!Daqueles que são descartáveis, de plástico, que já não há e que aparecem na Anatomia de Grey e neste filme que vai passar nas salas de cinema e até tem um nome muito sugestivo - DIA DOS NAMORADOS.
Eu vou ver assim que estrear. E prometo que não adormeço.

2 comentários:

maria disse...

Não quero perder esse filme que sugeres. Ai isso não. Sempre vejo gente bonita, não foi o que quiseste dizer às mulheres? E apanhá-los? Eis a dificuldade. Agora, tarde piaste.Ah ah

C.S. disse...

Também adoro a Meryl. É a minha actriz preferida.
Ainda não li o livro Julie e Julia, mas já está em lista de espera.