quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

BOM ANO ANGOLA

Na minha terra já é 2010. Há 26 minutos.
Ter amigos é a melhor benção que alguém pode ter.
Maria Clara já é Ano Novo na tua terra. Bom Ano.
E tremeu-me o queixo a ouvir isto. Porque a minha amiga que hoje está em baixo me ligou a desejar Bom Ano e porque me lembrei da minha terra e do fogo de artifício que os angolanos neste momento estão a apreciar, na marginal. O fogo sobre a Baía. Mais uma vez, a luz sobre as águas cálidas da Baía.
Daqui desejo um bom ano à minha amiga, a todos os amigos angolanos que ali se encontram e um BOM ANO para Angola.

Para vocês, Bom Ano

Para os meus amores, um Bom Ano.
Que os vossos sonhos se concretizem.
Que o trabalho não vos falte e a saúde também não.
Que o amor vos preencha a vida e a amizade esteja sempre presente.
Que Deus vos proteja.

BOM ANO


VOTOS DE BOM ANO DE 2010
SAÚDE, PAZ, AMOR E... O EUROMILHÕES!
Era muito bem feito, não era?
Entrem com o pé direito e sejam felizes.

O Ano de 2009 a acabar

Ainda não me bateu nenhuma nostalgia, melancolia,ou mesmo tristeza.
Estou sozinha com a Pitanga. Não trabalhei de tarde. Apeteceu-me ficar aqui em casa, na preguiça. Deitei-me às 4 horas da manhã e quando cheguei a casa, hoje, tinha sono. Dormi, comi, brinquei com a Pitanguinha, estive aqui e na Net, ouvi muita música e nem me lembrei que hoje é noite de passagem de ano.
Será importante isso? Se calhar se tivesse um programa muito bom, sei lá, assim de deslumbramento, ( não me costumo deslumbrar às primeiras )talvez estivesse a dizer que, claro, a passagen de ano é o melhor que há e que devia ser todas as noites, como o Natal, que o devia ser sempre, e tal e coiso. Talvez porque o meu programa é muito bom, mas é aqui, à mão de semear eu tece poucas considerações à importância desta noite.
O que eu queria mesmo é que o ano de 2010, a não ser melhor, fosse como o deste ano. Queria e quero, evidentemente.
Tornei-me muito mais livre e independente. Tive saúde. Os meus filhos estiveram sempre bem. Os meus familiares também. Viajei até à Julieta, na Suiça. Fiz as férias que pude e quis, no Verão. Recebi muitas manifestações de Amizade. Diverti-me, fiz praia, passeei, arrumei muitas questões na minha cabeça, passei a gostar muito mais de mim, a optar, escolher a minha vida sem interferências, fui a Luanda, e voltei a sonhar...
Que saldo positivo foi o deste ano! Ainda não me tinha apercebido que foi um grande Ano, este.
Então o que posso pedir esta noite? Que este ano que se aproxima seja igual, com as mesmas possibilidades.
Já agora, eu, que desde que os meus pais partiram, passei a não gostar especialmente de flores colhidas, mas para este ano, haja alguém que me ofereça umas florzitas, podem ser do campo, mas que mulher é que não gosta de receber flores?
As minhas preferidas são rosas vermelhas, mas, pronto, sei que não estou em situação de escolher...É que há muito tempo que ninguém me dá flores, criaturas de Deus, e uma mulher sente-se. Não posso fazer como uma colega paranóica, que tive em tempos, que mandava a florista ao serviço com um ramo de flores para que nós nos convencéssemos que estava em alta. Isso eu não faço, até porque as flores já são carotas.
Bom Ano de 2010 a todos os que me lêem e VIVAM!

Momento de Amor


Momento de Amor

Quem não tem na vida uma ilusão?!
Quem de cor não canta uma canção?!
Quem falando de Amor, não entrega o coração?!

Somos a sensibilidade
Do ser que se move girando
Ao encontro do que rege o Mundo
E na lágrima gélida
Vertida numa noite solitária
E no protesto raivoso
Feito numa hora de infortúnio
E na revolta pela nossa incapacidade
Existe a esperança
De ver surgir a hora da Verdade
Para Amarmos
Para soltarmos o ego e sermos loucos

Afinal, quem não tem na Vida
A loucura d'um momento de Amor?!...

Aspiração


Aspiração

Quando a manhã raiar
Eu quero sorrir
Ser pássaro...Voar
Ser rosa...florir
No despertar da criança
Sentir a folia
De ser jovem que alcança
A pureza que queria
E quando a noite chegar
Quero ser sonho de gente
No sono belo e profundo
Poder enfim murmurar
Com a verdade eloquente
Amor para todo o Mundo.

cada lugar teu - mafalda veiga

A sorte como se sabe, é dos corajosos. E dos que arriscam.
Amem. Amem muito. Amem como se fosse a última vez. ...

Amanhecendo




Amanhecendo, no Vale do Alvorão

A cidade nova




A zona alta da cidade

A cidade do Almonda

A cidade velha, hoje, acordou assim. A despedir-se do ano de 2009.




Hoje 31


Hoje 31, último dia do Ano...
Na despedida, façam um momento de introspecção. De avaliação. Serenamente, sem culpas.
E se depender de vocês, repitam as experiências boas e expulsem tudo o que foi mau.
Acreditem na vossa Força. Na coragem e na determinação.
Arrisquem ser felizes. O risco vale muito a pena.

Carlos do Carmo - Estrela da Tarde

Noutra qualquer reencarnação, quando for outra, queria escrever um poema semelhante a este.
LINDO, LINDO,LINDO. Duma beleza que me emociona até ás lágrimas.
Eternamente, Ary dos Santos.

AVE MUNDI

Encontrei esta versão. A que eu conhecia muito bem. Que ouvi vezes sem conta, pela vida fora.
Estou diferente.Não me enrolei em mim própria. Não deixaram que o fizesse. A Manuela ligou-me a saber de mim. Que ia às compras, se queria ir. Disse que sim. O Rafael a oferecer-me uma batata frita. Toma uma " batatada " frita Clara, numa ternura sem fim.
A Paula, e porque hoje é 4ª feira e eu esquecera-me, a ligar.me, se eu queria ir jantar. E eu fui.
A filha dizendo que chegara a terras do sul, e eu sosseguei.
O telefone que tocou mais uma vez e a minha amiga Milú, dizendo que eu não atendia ( já ligara duas ou três vezes e eu não ouvira ) e depois queixava-me que não me desejara Bom Ano. Passado uma hora, de novo, já dentro do avião a caminho de Luanda, a dizer-me : Maria, sabes os chocolates que comprei no Dubai e comemos na minha casa, bons de morrer? Encontrei-os numa confeitaria entre o Rossio e a Praça da Figueira, vendem-se ao kg. Levo para Luanda. Fiquei bem feliz...Milú, amiga, só mesmo nós. Como é que me ligas do avião da TAAG, já com passageiros no avião para me falares de chocolates?! Ah pois é, porque somos muito gulosas e muito amigas.
E chego a casa e tenho um mail que me enternece, me faz pegar na Pitanga ao colo, dar-lhe festinhas e procurar esta versão e ouvir de novo Ave Mundi, agora com outro espírito. O Espírito do Amor...como poderia eu esquecer-me do Mundo se ele está aí a gritar-me que eu faço parte dele e sou peça importante para algumas pessoas?!
A melancolia está cá, porque estamos no fim do Ano e eu estou deste jeito. Dizer adeus custa muito, mesmo a um ano que termina, mas saber-me amada faz de mim uma pessoa muito feliz. Hoje já não quero esquecer-me de mim...talvez amanhã, quem sabe?

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

AVE Mundi de Rodrigo Leao

Estou assim, neste fim de tarde. A puxar ao sentimento. Apetece-me enrolar-me sobre mim própria e esquecer-me do mundo e de mim.

Muito Boa Viagem

Muito boa viagem.
Amiga. Filha.
Todos os que estão em viagem.
Que Deus ilumine o vosso caminho, ar, terra ou mar.
Ou todos.
Dêm notícias.

São Flores


São Flores

São cravos e rosas
Versos...prosas
São planos
Que a vida cria
Transforma, desvia
Ou envia
São provas
Que aceitas ou reprovas
São sonhos
Noites a fio
Sem sono nem frio
Que te envolvem
No calor que emanas
Dessa alma em chamas

São contadições
Preconceitos
Desfeitos...refeitos
Que te fazem soltar
Que te vêm aprisionar

São terras, lugares
Que te têm a recordar
A morrer e a cantar
É Gente! Muita gente
Ninguém...
Que te leva a sofrer
Que te faz continuar

São dias e dias
Com danos, sem danos
São todos estes anos
E és tu que consegues
Rir e chorar
E és tu que mereces
Viver e Amar.

Dezoito minutos

18 minutos.
Afinal chegam e sobram.
O toque para a realidade é às 6,45 horas.
Esta manhã também tocou. E eu preferi virar-me para o lado e abraçar a Pitanga que se chegou a mim.
Quando ela pulou da cama nervosa, dei também um pulo aflito.
Faltavam 18 minutos para as 8 horas.
Boa, Maria Clara! Ficas no mato sem cachorro. Hoje nem o teu irmão te safa, que é fim do mês e tem reunião em Lisboa. Nem a Manuela atarefada que está com um trabalho da faculdade e...o melhor é voares para o banho, preguiçosa.
A Pitanga voou comigo. A solidariedade feminina, pois então.
Banho, vestir, maquilhar, perfumar, calçar sapatos rasos, porque teria que " voar " dali para fora rumo à Rodoviária, fazer o batido e bebê-lo, dar de comer à Pitanga, tirar um iogurte do frigorífico, uma pera e uma maçã, para enganar as tentações do dia de trabalho, na hora de apetecer um bombom, uma empada ou um pão com manteiga ( muita )e arrumá-los, fechar a porta e " bazar ", foram 15 minutos.
Juro, Ganhei!
Quando cheguei ao autocarro, este ainda não tinha chegado.
E respirei orgulhosamente feliz.
Venci esta batalha. Hoje tinha que ser. Estava feita se não tivesse sido assim. No emprego, a colega do lado está de férias, os meus anjos ocupados e taxi...gastaria mais do que gastei nos saldos...
Restou-me uma questão. E infelismente, muito oportuna. Mas como sou honesta, deixo-a aqui.
O que é que eu faço diariamente aos outros 52 minutos que sobejam?

Cacussos


Amiga, sabes onde estou?
Aonde?
Ao pé da tua casa.
Já?
É. E advinha, a comer o quê?
O quê?
Cacusso.
Nãaaao.
Juro.
E está bom? Como lá?
Sim.
Já vou ter contigo.

Enquanto desço as escadas e percorro cerca de 300 metros, até ao restaurante, o tal, dou comigo a rir por dentro e para dentro.
Como é que me escapou isto? Um restaurante angolano,desde 8 de Dezembro, bem ali à frente dos meus olhos e foi preciso a minha amiga vir a trabalho, a Lisboa, para que eu soubesse que já não é preciso ir a Luanda comer cacussos.E moamba, e calulu, e cachupa. E outros.
E na doçaria, bolas, quebrou-se o encanto.
Então não é que a menina, filha de mãe angolana de Benguela e pai alemão,( que eu perguntei, claro, porque com aquela falta de sotaque, aquela coisa refinada na voz, de portuguesa da Linha, não podia ter vindo de lá ) trouxe-nos uma cesta cheia de kitutes da terra. Pé de moleque, doces de coco e jinguba, queijadas de coco e... micondes.
Lembrei-me da Verónica, sentada em S.Paulo, à saída da igreja, vendendo os seus micondes e pedindo que voltasse. Os dela eram mais genuínos, mais autênticos.
E lembrei-me de quem me disse uma vez que as comidas devem ser apreciadas nos sítios próprios. Pois é...será que os micondes, foram só uma coincidência? Ou será que os cacussos terão que ser comidos no Panguila, com limão e gindungo, para poderem ser divinais?
Talvez não, e os cacussos ali, junto a Lisboa, perto da minha casa, podem fazer lembrar tardes de sábado, passeios por entre palmeiras, coqueiros, imbondeiros e cajueiros, aldeias perdidas numa África imensa, e estradas que nos levam ao Paraíso.
Talvez o divino esteja não no que comemos mas na forma como o saboreamos e no amor que pômos nisso.

Saldos


Ontem fui aos saldos.
Inaugurei a temporada no Dolce Vita Tejo.
E investi. Pouco. A bem dizer, muito pouco.
Mas estava a ver que não...
Na Blanco encontrei umas botitas de camurça, cinzentas. Bota rasteira, de fugir à polícia, por uma quantia que...são saldos!
E um casaquito, preto, às bolas brancas. Muito giro. Dá para calças brancas ou pretas e blusa, igualmente preta ou branca. E depois de perceber que barata estava, tive uma agradável surpresa, na caixa, quando o rapazinho me disse o preço. Os olhos sorriram-se-me. Não! Deram gargalhadas de prazer tal a irrizória quantia pedida. Devia ser proibido um casaco custar tão pouco...
Ainda tentei as oportunidades do Corte Inglês, para uma calças de ganga, Levis. Mas não, fica para outros carnavais. Porque mais parecia a feira de Carcavelos, aos domingos, só faltavam as ciganas aos gritos:
Vá mulheres, é comprar que é dado...Artigo do bom, da Zara, da Mango. Aqui a Gracinda cigana tem artigo de qualidade, é dado, mulheressss...
Voltei para casa satisfeita. Feirei por uma quantia tão baixa que valeu a pena. E assim como assim, neste ano tão Invernoso, ainda não tinha comprado nadinha de trapos, e no Natal, o sapatinho teve muita coisa, mas roupinha que é boa, uma botinhas também, mentira, viste-as...

Castelo de Gil Pais


Viver numa terra onde existe um castelo no centro da cidade, com o rio passando na sua base é o que os seus habitantes necessitam para sonhar com o belo; e a cores, o futuro...
No Ribatejo, sonha-se com a autoestrada a caminho de Lisboa e esquece-se o caminho de volta. A portagem custa dinheiro e castelos e rios há muitos...
Se eu fosse ribatejana, tinha muito orgulho desta região.

Cinderela - Carlos Paião

Antes de adormecer, senti um apelo profundo para ouvir a Cinderela.
Esta canção do Carlos Paião, faz-me acreditar nos contos das histórias de encantar que adormecem os pequeninos.
Hoje apeteceu-me ser pequenina também e também uma cinderela e quem sabe adormecer pequenina, ou velar o sono leve de alguma eterna criança como eu. Criança, onde estejas, tem uma boa noite de sono e sonha com os Anjos.

I Started A Joke Fairth no more

Pára-Quedas

Às vezes, do Ar
Chega um pára-quedas
E não é surpresa
É um Ar que se lhe dá
A gente advinha-lhe a queda
No Ar da sua graça
Na beleza do vôo rasante
No mar do Sul...

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Parabéns Tio

Os meus heróis são todos no masculino.
Ou por outra, a maioria é do género masculino.
O meu avô, o meu Pai, o Paulo e o meu Tio.
Este último, hoje é o primeiro.
Porque completa mais um ano de vida.
Porque está de parabéns e bem o merece.
Lembro-me dele ainda andava ao colo da minha mãe.
Se calhar, porque era muito mimalha.
Porque se calhar, à semelhança, ainda, de hoje, estava sempre a pedir colo.
Ou se calhar porque tinha 3, 4 anos talvez, mas não mais. E a mãe, dava-mo.
Chorei que nem uma madalena ao colo da minha mãe, quando ele foi para a tropa, para o mato. Esteve em Cabinda, Silva Porto, e depois mais tarde no Andulo.
Tenho presente o momento em que se queria despedir de mim, pedindo-me um beijo e eu chorava desalmadamente, já com saudades dele.
Depois, quando foi para a Polícia. E trazia das terras por onde andava bichos, como galinhas do mato, às pintinhas, águias, gansos, tudo vivinho da silva, que se passeavam pelo quintal fora, até as entregar a quem de direito, que era um comissário ( Mira Godinho )seu amigo, que vivia ali para os lados do Cruzeiro e tinha um verdadeiro jardim zoológico.
E lembro-me de o ouvir cantar uma música de que era fã, e que passava na rádio a toda a hora - Fica comigo esta noite, e não te arrependerás, lá fora o frio é um açoite, calor aqui tu terás, terás meus beijos de amor, minhas carícias terás, fica comigo esta noite e não te arrependerás...
Seria mais ou menos assim, mais tanga menos tanga.
E de dançar tango na minha sala de jantar. E querer ensinar-me a dançar. E jogar à bola com o meu irmão e ser um pesadelo para a minha mãe, que cada dia, acendia o fogareiro para pôr a panela do feijão a cozer e às vezes a bola ia lá parar...e entornava-se o caldo...
Depois, o seu casamento. Ele lindo, com um penteado formosíssimo, que o barbeiro, o Sr. António fez. Com secador e tudo, e laca, muita laca para que não saisse um cabelo do lugar e ela maravilhosa. Ele dizendo-me que deixaria de lhe chamar, a ela, Fernandinha, para lhe passar a chamar tia, e foi o que eu fiz até hoje. E tem sido minha tia adorada.
De seguida, os filhos. O mais velho, que nasceu a 10 de Setembro, num sábado à tarde. Na maternidade de Luanda. E a sua alegria a dizer-mo...depois o mais novo, que nasceu na véspera de Natal e foi o culminar da alegria.
E era a única pessoa que me arrancava de casa e da austeridade do meu pai sem sequer lhe pedir. Quando o meu pai dava por isso já ele estava a dizer que íamos.
E iamos para a praia do Sol, e íamos ao cinema, ao Cinema da Polícia e iamos ao futebol.
E levava-me ao Cazumbi, aos domingos, ali na cinema Miramar. E não sei porque razão achava que eu tinha boa voz e inscrevia-me no concurso para cantar. Era amigo da Alice Cruz, que apresentava o concurso e fazia-me dar-lhe um beijo.
E adorava quando me comprava caixas de bolos na pastelaria Royal ou na Detinha. E quando eu e o pai de manhã, à 2ª feira íamos tomar o pequeno almoço à Baixa, ao TIJUCA, mesmo em frente ao Comando da Polícia, ali junto à Lello e ele ia ter connosco. E comíamos pregos no prato, com picles, azeitonas e ovo estrelado. E empadas com galinha e ovo cozido que vinham da Royal.
Sempre me tratou por " filha " com um carinho bom, de irmão mais velho, Sempre me abraçou protector e amigo, na rua, e sempre me protegeu.
Houve 3 homens na minha vida que eu Amava de paixão. O meu Avô, o meu pai e o meu tio Augusto.
Os outros já partiram.O tio Augusto hoje completa mais um ano de vida. Graças a Deus.
Porque Angola tomou o rumo que tinha que tomar, de ser um país livre e independente, os portugueses partiram. E com essa vinda para Portugal, ficámos afastados uns dos outros.
Procuro, apesar disso estar sempre presente. Telefonando ou aparecendo lá por cima, onde vive, quando me é possível.
Quando lhe falo ao telefone, quase sempre me diz - Clara, tu és aquela máquina, nunca te esqueces, salvas a honra do convento, filha.
E eu que sou sua sobrinha, sinto-me uma filha de facto, porque o amo como se fosse o meu pai. Um pouco mais novo. Apenas 16 anos temos de diferença, mas um pai que na sua estima por mim, sempre provou que estaria à altura de o ser. E não sendo" aquela máquina " tenho o cuidado de não me esquecer. E tenho a alegria de lhe falar de vez em quando e saber como está. E sei que está bem. Que não envelhece porque participa nas coisas da terra, da autarquia. E lê jornais, e viaja, e está sempre informado e dá gosto ouvi-lo... e dava um político de mão cheia. E é um pai exemplar e tem uma mulher admirável, que é a tia Fernanda...e netos.
Hoje faz anos e eu desejo-lhe muita, muita saúde. E desejo-lhe todo o bem do Mundo.
E um dia destes vou fazer-lhe uma visita. Me aguarde querido tio, porque quero falar-lhe de Angola e da minha viagem. E dizer-lhe que me lembrei dele e da nossa conversa antes de embarcar. E contar-lhe que o sobrinho Filipe adorou conhecê-lo e me falou muito bem dele, o que me encheu de orgulho. Reconheci-o nos elogios que lhe teceu, ali em Luanda.E eu pensei de lágrimas nos olhos. - Ontem como hoje ainda se fala do tio Augusto em Angola -
Os meus heróis serão eternos, porque por algum motivo são Heróis.
Parabéns...

Mel de Inverno

Também eu, Gosto muito de ti.

Que o mel te adoce o Inverno
E o abraço te aqueça a Alma.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Um Site

O Sanzalangola é um site.
Supostamente, para os angolanos e amigos de Angola.
Vou lá desde o seu início. Um pouco porque o meu irmão mo deu a conhecer.
Foi ele que me inscreveu no site e a partir daí visitava-o quando me apetecia.
Foi no " sanzala " que descobri pessoas que não via há muitos anos.
Algumas, que me foram muito queridas.
Reencontrei ali gente que queria muito reencontrar. E que se não fosse o Sanzalangola, provavelmente jamais reencontraria. E que foi muito bom porque me fez muito feliz.
Reencontrei ali gente que me marcou a vida. Para sempre. De alguma forma...
Quando voltei de Luanda em 2008, porque vinha com o coração a transbordar, resolvi escrever pela primeira vez ali, naquele espaço que também era meu. E fi-lo.
A " maria luanda " foi a primeira pessoa a responder, do mesmo jeito, com um amor parecido com o meu, pela terra mãe. Depois a Elizabeth, a Fernanda, a Celeste, a Clara Lima e o João. Este último há pouco esteve em Luanda e telefonou-me para me dizer que estava na avenida Brasil e isso tocou-me profundamente.
Comecei a escrever com assiduidade naquele espaço, nas diversas fotografias, comentando-as.
Surgiram rapidamente pessoas a contestarem o que deixava escrito. Isso não me aborreceu, pelo contrário, divertiu-me e era mais um incentivo para continuar a escrever.
Meses depois, outras pessoas entraram, com máscaras, no site, e agressivamente dirigiram-se-me e à minha amiga que fora ali um pouco porque eu ia, de forma despropositada e intencional, tão intencional que me fazem desconfiar das suas identidades.
Hoje fui ao site, talvez porque a minha amiga num comentário, me falou do dito site.
E estive a ler tudo com alguma atenção. Tudinho, das últimas fotos, porque já não há pachorra para ler e reler o que ali se escreve. E percebi que continuam agressivos, cobardes e frustrados. Que Angola é um espinho cravado na pele, uma pedra no sapato e nós os angolanos que escrevemos sobre uma Luanda bonita, alegre e normal estamos-lhes atravessados na garganta. Não sabem se nos hão-de engolir ou se nos deitam fora.
Pensei não voltar a escrever ali, porque há gente que não vai com o propósito para que o site foi criado. Por vezes até eu já não levo esse propósito...
Depois, pensei que não, não posso virar costas a um site sobre a minha terra, o meu país, um site que já me deu tanto, mas tanto mesmo e que por meia dúzia de imbecis eu pensei abrir mão.
Há lá gente boa, como a Helena, a Fernanda, a Elisabeth, a Bolinha, a Crisca,a Clara,a Célia, o João, o Filipe, o Gonzaga, o Farense.
E hoje, apesar de me entristecer com os comentários de alguns, resolvi que não vou deixar de escrever no Sanzala só porque me tentam " beliscar ".
Como diz a minha amiga - Se uma Clara incomoda muita gente...uma Clara acabada de vir de Luanda, com tanta coisa boa sobre Luanda, que traz para repartir, incomoda muito mais.
E não é que eu queira que se sintam incomodados, mas percebi hoje que o que incomoda muito estas pessoas que são tão azedas é a triste sina de não fazerem nada por elas.
Pode ser que a minha presença ali, comentando, espevite estas almas e as torne mais decididas a irem a Luanda e comprovarem com os seus olhos míopes o que eu tenho ali afirmado. Sobre a terra. Sobre o povo. Sobre a vida, actualmente, em Luanda. Pode ser que não se sintam demasiado velhos e ainda tentem a sorte naquele país que um dia já os acolheu. Quem sabe...

Rescaldo

Voltar a mim.
Ao que sou e como estou.
Sem intervalos.
Sem fantasias, nem ilusões natalícias.
À solidão e à presença de sempre.
À análise, à procura...
Um dia de hoje querendo o outro de amanhã.
E o amanhã ser melhor.
E melhor, ser, Paz, Amor e Saúde.
E sendo o básico, reunir tudo o que desejo para mim.
E esperar que o que tenho hoje, não me seja retirado.
E que amanhã, não me falte nada...

domingo, 27 de dezembro de 2009

Muxima - Duo Ouro Negro

Uma das mais belas músicas deste duo fantástico que nos acompanhou a todos no nosso crescimento em Angola e fora.

Muxima












Muxima - lugar mítico, perdido no interior duma Angola fantástica. Um lugar pequeno, junto á margem do rio kuanza. Uma Igreja secular e milagreira.
Há 15 dias atrás estive aqui pela única vez na minha vida. Foi um momento daqueles que os crentes têm. Maravilhoso.

Duo Ouro Negro | Amanhã

Um dia qualquer, um dia destes, porque não? Será Amanhã de novo. Até lá, recebo notícias de angolanas amigas.
Hoje já são duas que falam comigo. Uma de Luanda e outra da Suiça. Todas com o mesmo propósito. O da amizade. Sempre, hoje e amanhã, Luanda. Angola.

Até lá...terça-feira

Adorei. Adorei falar contigo no msg.
Fico sempre contente quando apareces a chamar-me... MARIAAAAAAA.E invariavelmente respondo com um OI Maria, Oi Amiga...são 45 anos de intimidade. Bolas, até me apetecia dizer uma asneira...daquelas, que ninguém pode ouvir, só nós mesmo, porque somos mulheres muito bem comportadas. Pois então? Não é?
Fico feliz por saber que me queres junto de ti, na praia e na vida.
Um dia, quando nos reformarmos e formos velhinhas, enrugadas, gordíssimas, com arteroses e bicos de papagaio, e muito, muito chatas ( vamos ser amiga, aguarda só ) estaremos as duas olhando o mar, de Luanda, claro, sentadas refaxeladamente e gozando com o que nos rodeará. Não importa o quê. O que valerá será sempre a gargalhada, a alegria e o humor que te caracteriza e que ajudado por mim tornamos numa FESTA em que deitamos foguetes e apanhamos as canas. Se elas cairem bem no cimo das cabeças duras, quadradas e limitadas de alguns, vamos assistir de camarote e bater palmas...
Até lá, teremos ainda muita lucidez para prepararmos essa reforma à maneira...

sábado, 26 de dezembro de 2009

É o Amor - Maria Bethânia

Queira o Amor




Queira o Amor

Queira o amor
e aceito amar
com a sabedoria
de saber perder
neste acto de dar e receber
e me darei
mais próxima e amante
como se houvesse apenas durante
mais segura e calma
como se amar
me salvasse a alma
e me darei mais terna, mais doce
como se a última vez fosse
e se ainda assim
o amor me deixar
me darei de novo
mais forte, sem dor
queira o amor
e voltarei a amar.

Minha Namorada

Para os que amam, os que querem amar e os que acreditam no Amor

Às Vezes o Amor - Sérgio Godinho

Às vezes o Amor...
É um abraço do tamanho do mundo ...

A sina

O que é a sina? O destino?
Será que está tudo escrito? Também nas palmas das mãos?
Este ano o meu destino foi voltar a Luanda e tocar o céu com a palma das mãos, essas mãos onde o destino estará escrito... ninguém me disse que um dia voltaria.
Nem ciganas, nem cartomantes nem tarólogos.
Terei eu escrito esse destino, trabalhei-o e consegui-o?
Quero acreditar que sim.
QUE ESTÁ NAS NOSSAS MÃOS, mas que somos nós que decidimos, que o conduzimos e que o
queremos viver.
Não teria o menor sentido, mãos numa linha de montagem, sendo marcadas com linhas de vida e de morte, de sorte e de azar, de saúde e de doença...
Não quero estar predestinada. Quero antes, trabalhar o meu destino, pelas minhas mãos, com a protecção de um ser superior em que acredito.
Quero ser livre, sem linhas, sem amarras, sem correntes, sem fado, sem destino.

paulo flores - poema do semba

Esta é a canção do Paulo Flores que eu mais gosto.
Este ano, em Luanda, dei-me conta que esta é a músia que une uma família por laços indestrutíveis, como se fosse um longo cordão umbilical...
Vivi uma emoção forte, com esta família e ouvindo este Poema do Semba.
Há pessoas que permanecem para sempre e que ouvirão, cantarão, dançarão sempre esta música, enquanto houver quem delas se não esquecer.
No meu coração está esta família e a sua matriarca.
E venha daí mais uma vez, o Poema do Semba...

Colégio Nossa Senhora de Fátima

Este é o Colégio Nossa Senhora de Fátima, na Avª Brasil, em Luanda. Estudei aqui até à 4ª classe. Depois, com 19 anos fui ali, professora da 3ª classe. A sala de aula era no 1º andar, e a porta, a 1ª, junto ao ar condicionado. O edifíco está um pouco diferente; a palmeira arrancada, assim como os arbustos que ficavam junto aos muros. A rua passa muito mais perto, hoje. Alargaram a avenida.
O edifício azul e branco, foi construído, depois de demolirem a minha casa, e a loja Bastos. Ali estiveram vivendas, até à sua demolição para a construção dos prédios. O meu pai tinha um mini-mercado nesse edifício. A Rua Fernando Pessoa separa o colégio da loja e é perpendicular à Avenida Brasil. Parte da minha infância e adolescência foram passadas aqui.Que belos tempos esses...

Micondes e Avozinha


Micondes. estes os doces que eu comprei, logo pela manhã, na primeira manhã em Luanda.

Eis a " Avozinha ", nome carinhoso, Verónica, de papel passado, no Registo oficial.
A menina que vendeu os micondes a um preço aceitável e que esperou que eu voltasse para os comprar de novo. Não voltei a S.Paulo. Quinze dias é muito pouco tempo para as minhas necessidades como luandense que sou, a viver fora do país.

Certidões de baptismo

Foi aqui, que fui buscar a minha certidão de baptismo. Uma porta velha, aberta, e gradeada, separando-nos dos funcionários que ali trabalham dentro, numa sala antiga, como antigos são os seus arquivos. Em S.Paulo. Nos padres, no largo da igreja ( nova ) e da Missão.

Reconhecimento

TRANSCRIÇÃO

" Porque há pessoas assim especiais e necessárias e porque Deus me manda ( sempre que sabe que preciso ) um Anjo da Guarda para me aliviar a dor e trazer alegria...
Tens de falar desta Senhora.
Ana Baptista, com P, como gosta que se escreva, detesta a palavra sem o P.
Trabalha em Lisboa, tem dois filhos ( um casal ). É mais ou menos da nossa idade ( da minha e da do Paulo ) .
Só nos conhecemos através do telefone mas conversamos sempre muito.
Ajuda em tudo o que pode, nas questões técnicas, que eu desconheço completamente.
Preocupa-se com os pormenores para que tudo nos corra bem.
Está sempre pronta a ouvir-me e faz-me muitas perguntas a querer ouvir a resposta.
É muito sincera e gosto muito dela, pela entrega que faz, sem sequer me conhecer.
Conta histórias da vida dela e com outras, compreende a dor e acredita na esperança e num futuro mais risonho. Tem sido muito amiga. Teve o cuidado de telefonar para se despedir porque o processo agora vai seguir para outras mãos.
Disse-me que para tudo o que precisar está sempre lá.
E que vai ligando de vez em quando para saber notícias nossas.
Sei pouco dela. O importante é que esteve sempre PRESENTE, MESMO!!! "

Como é óbvio, não poderia escrever sobre esta alma grande sem a conhecer, e apenas, porque me pediram que o fizesse.
Achei por bem transcrever o que me chegou às mãos, escrito com o coração, pelas mãos duma menina-mulher coragem, que faz da vida, uma missão, desde a adolescência. E que responde sempre que sim, como a Ana Baptista.
Este ser exemplar, único e de excepção, este ser, habitou o mesmo ventre que eu.
É minha irmã. A minha irmã caçula e merece o MELHOR do Mundo.
O período que enfrenta não é de todo bom, mas transforma-o diariamente num tempo de Amor, solidariedade, paciência, aprendizagem e esperança. E porque a acção tem sempre reacção, Deus pôe-lhe no caminho, flores, anjos, para a ajudarem na espinhosa missão.
A Ana Baptista é uma dessas flores, um desses anjos.
A Paula pediu-me que falasse nela.
Ela não sabe, mas eu não arriscaria. Ela mais do que ninguém está habilitada para o fazer com a voz do coração.
O meu blog é criança ainda e familiar também. Aqui vêm pessoas que me conhecem ou querem ler apenas. Poucas. Porém, sei que a Ana virá ler estas palavras e por isso aqui estou com muito, muito prazer a escrevê-las, porque não só a Paula, não só o Paulo, eu também, quero agradecer-lhe muito o que fez por eles, e porque fazendo-o a eles está a fazer-mo a mim.
Acompanhei o seu procedimento porque me era transmitido e achei sempre muito louvável a sua atitude.
Já quase não sabemos de pessoas com amor no coração e altruísmo, compaixão e generosidade, na formação.
Você, Ana Baptista com P ( acho uma delícia a sua exigência, o que me faz pensar que para além de tudo o que pratica é determinada e sabe o que quer )reune todas estas formas de se estar de bem com Deus e com os Homens.
Os meus parabéns. Curvo-me respeitosamente perante a pessoa Linda que é.
Toda a sorte do Mundo.
Um abraço maior do que o Universo.

Oferta e agradecimento



Aceite estas flores brancas, duma terra longe, em África, a terra da avó do Paulo e da Paula.
Quero-as a simbolizarem a pureza dos sentimentos que tem.
As vermelhas, flores de acácia, quero-as a simbolizarem o amor na sua vida. O Amor que tem pelos seus e pela pessoas que se cruzam no seu caminho.
Que Deus a proteja sempre e ilumine a sua existência na terra, porque o Céu já o ganhou.
Os Anjos existem na Terra para tornarem a vida dos que os rodeiam mais fácil e feliz.
Quero agradecer-lhe do fundo do coração o que fez pelo Paulo, minha querida.
Bem haja, Ana Baptista.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

A Pitanga voltou



A Pitanga voltou para casa. Para o Natal. Para mim. É aqui a sua casa.
Adorou a árvore de Natal. As bolas, as luzes ...
Hoje estava nervosa, excitada, com o vai e vem, na sala.
Quis fazer parte da festa, quis chamar a atenção e fingiu que era uma bola de enfeitar a árvore de natal. E trepou árvore acima e empoleirou-se nela.
E foi difícil convencê-la que não era uma bola de enfeitar.
Que és brilhante és, mas uma bola de enfeitar...tem dó Pitanguinha, tem dó de quem
enfeitou a dita árvore, porque dá uma trabalheira, dos diabos.

Presentes

Os presentes podem ser insignificantes, baratos, pouco úteis, mas embrulhados num papel bonito, e com laçarotes a condizer, são as delícias de qualquer ser que gosta de os receber.
O tempo que leva nas nossas mãos, desde que nos é entregue até descobrirmos afinal o que levou o outro a ter semelhante lembrança, é um tempo mágico.
Eu gosto de receber presentes e gosto muito de dar presentes bonitos, supérfluos.
O que não compram porque não podem, não precisam, não é essencial, mas gostam de possuir se lhes for dado ter.
Nesta quadra vi dar e vi receber, ofertas fantásticas.
Como, viagens a cidades europeias.
Estadias de fim de semana em casa rural, à escolha, com jantar e pequeno almoço incluídos, para dois.
Idas a um SPA. Um Netbook.
Depois, perfumes, carteiras, lenços, colares, pulseiras, anéis, CDs, livros, pijamas, boinas, presépios em miniatura artesanais, chocolates...
Tudo ou quase tudo, presentes surpéfluos mas alguns para lá de bons e outros muito bons.
O Natal está quase passado. E os presentes... para o ano há mais.

Poema de Natal

É Natal!
Ofertas...
Nas montras, nas mãos, nos rostos
Compras e vendas
E enganos nos preços e nas palavras
Desejos. Desejos nas lojas postos
E nos lábios de toda a gente
Realidade, sim
Vaidades?!
Não...Presentes
Natal de alegria
Ou apenas correria?!
Doces, família
Prazer a dar
Desejo no receber
Ai, toda eu sou melancolia
Porque é Natal
E o Natal não é senão um dia
E tudo, tudo é material
Mesmo o beijo...
Não é natural
A troca do presente
Compras e vendas...
Enganos...
Enganos apenas
O pinheiro enfeitado
O bolo adequado
Apertos de mão
Uma saudação
Feliz Natal
Boas Festas
Porque se diz?
Será leal?
Quem se lembra do doente no hospital?
E da viúva... que o marido foi a enterrar?
E a criança que chora em vez de sonhar?
E do soldado, perdido na vida
Cansado, desolado
Que não pode sequer amar?
Ninguém!
E quem nada tem
Fica com esse mal
Apesar de ser Natal...

t.n.1978

O Meu Presente



Ofereço-vos flores de acácias.
Vermelhas, rubras.
Para enfeitarem as vossas vidas e darem-lhe colorido e beleza nos momentos cinzentos que sabemos que todos, uns mais que outros, mas todos, temos.
Festejem o dia do nascimento de Jesus como mais gostarem e melhor puderem.
Sejam felizes.
Viva a Vida!

O Presente no Sapatinho




Então, felizes com os presentes no sapatinho?
Eu estou. E posso dormir descansadinha, que de manhã, quando acordar, há mais, porque me portei bem durante o ano de 2009.
Alguém me segredou que o Pai Natal está tão contente, mas tão contente que leva um saco cheio de presentes.
É que vai ser...Uaaaaaaau!!!!!!!!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

As Árvores de Natal da minha cidade

Árvores de Natal, fotografadas em Luanda.
Uma árvore ecológica, feita de garrafas de plástico, uma árvore já enfeitada à venda, à beira da estrada, uma árvore branca no terraço de um restaurante de praia, na Ilha do Cabo e outras, em praças à saída de Luanda, para Luanda Sul.
O Natal enfeitando Luanda num tempo de Paz e Amor.
Luanda merece e os luandenses também.
Que as árvores que enfeitam a cidade, hoje, brilhem mais e melhor, cintilando e inundando de luz a vida de todos os luandenses.