quarta-feira, 26 de junho de 2013

que calor!

Com temperaturas destas, um ar condicionado faz a diferença. No imediato...e no fim do 
mês na conta da luz, mas isso agora não interessa mesmo nada, que está um calor dos diabos.
Quem havia de dizer que eu ia adorar um gosto tão burguês! Digo eu...

m.c.s.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

À descoberta



Os caminhos que percorro em busca de maior agilidade e espiritualidade. À descoberta de mim e do que é bom para a minha vida.  

uma janela virada para a lua


porque hoje vai grande e mais iluminada que nunca


sábado, 22 de junho de 2013

eu às vezes leio mensagens

Mensagem bonita, esta. Não me parece que seja para mim. Que pena! E mais pena tenho mas não posso chorar, que faz rugas...de expressão. Mas deixo aqui as minhas impressões e expressões sobre o facto. 
Então é assim - As probabilidades de haver um " J " no pedaço são mínimas e eu não começo por " I ".
Mas que acho uma graça, acho. E fico até um pouco invejosa, eu que não sei o que isso é.
É nestes momentos assim que me lembro que a propósito de amor, não me posso queixar muito e que a coisa mais linda que me disseram foi, não me canso de repetir, até já cheira mal, mas para mim é perfume de flor de frangipani, - Gosto tanto, tanto, tanto de ti, que acho que te amo. 
É lindo não é? Pois é. Só que não ficou gravado senão no meu coração e na minha memória. 
Mas bem que merecia tal como esta, uma gravação na pedra da calçada. 
Enfim, nestas coisas dos sentimentos, parece que sou uma invejosa...
Serei? Pensando bem, não. 
A minha hora há-de chegar. E não a quero pequenina. Benza-a Deus. Se não for a bem será a mal que eu não sou de vinganças, mas...
Só tenho receio que não saiba escrever. Mas se for caso disso escrevo eu, agarrando na sua mão. Até que dá uma imagem bem romântica. 
Mãos nas mãos escrevendo uma mensagem de amor assim, que nem esta. Com e tudo. 
Caraca! Bem fixe. 
Isto deve ser do Verão que finalmente veio para ficar, como o toyota. Não me perguntem por marcas de automóveis pois que não percebo nada disso, estou-me borrifando para isso, sinto raiva de quem tem essas vaidades e quando me vêm com marcas, tiro-lhes logo a pinta.  E não gosto.
Enfim, fiquei tão perturbada que não digo coisa com coisa...Lol! 

dizer o quê? sou eu


segunda-feira, 17 de junho de 2013

lugar em mim

Coloco-me no lugar de sempre. Vago.
Quem quiser sentar ao meu lado, vai ter de provar que ocupa o espaço certo para não ficarmos acanhados. Digo eu, que não gosto de me meter em apertos.

m.c.s.

lugar por mim

Coloco-me no lugar de sempre. Vago.
Quem quiser ocupar o meu lugar, vai ter de lutar por isso, digo eu que não sou de vinganças, mas quem mas faz, paga-mas.

m.c.s.

as bolas de berlim da Costa da Caparica

foto.tukayana.blogspot

#$"&%=? e mal pagos


Estamos sempre a ser...tramados e mal pagos.
Agora é o bacalhau que já não é sueco e vem em modo de esquiva, driblando a nossa inteligência e não a passo de caracol, apesar do seu primo afastado ter esse nome. 
Aka, Xiça, penico! Fónix!
Olha que esta é de cabo de esquadra! 
Será que temos cara de ovo podre? Ou cara de #"#!%&=? 
E somos uns tansos que qualquer um pode e quer enganar? 
Já ninguém nos respeita, é o que é. 
Vamos mas é comer legumes. Um tomate é um tomate, um pimento é o que é, apesar das cores diversas, um pepino toda a gente sabe que não é uma courgete e uma couve até nos faz bem à cara porque às vezes é o que temos, cara de couve, para ouvirmos todas estas patifarias e aldrabices com que se enganam os tolos. Que não queremos ser. Digo eu...

m.c.s.

notícia feliz


foto.tukayana.blogspot.
Ena Pá! Gostei de saber.
As praias da Caparica estão classificadas como as melhores praias citadinas do MUNDO. 
Ocupam o 5º lugar.
Mas também é aconselhada ao turista, a Praia de Carcavelos.
Sim, senhores! Escolhas felizes, as minhas. Por acaso, só por acaso...
Toma, embrulha e vai buscar...canário!

domingo, 16 de junho de 2013

Anita Lane Bella Ciao

hoje estou e não estou

Hoje estou um pouco, muito, bipolar. Assim daquele jeito, com os sentires à flor da pele, se é que a pele floresce. E a cabeça a mais de mil, nas ideias e no coração, numa taquicardia de meter dó, numa carência do milongo milagroso. 
Já chorei, já ri, já ironizei e até já xinguei. 
Já escutei canções de amor, antigas como eu, daquelas que tocavam em quarenta e cinco rotações, num tempo em que judas teve sarampo. E curou-se.
Já suspirei amores perdidos, palavras coloridas, promessas juro por deus, sangue de cristo, que ficaram na poeira, do sótão do esquecimento. 
Lembrei beijos de mel, abraços do tamanho do mundo e albatrozes rumo ao sul. 
Cheirei acácias vermelhas e flores de frangipani.
Toquei ao de leve passados que não são presentes e futuros que nunca serão. 
Lamentei o silêncio e o tempo cheio de nadas.
Visionei amanhãs engalanados mas nem por isso conquistados. 
E gargalhei com o lugar comum. Que é mais que muito e sabe bem. Para quem tem gosto, já se vê.
Hoje sentei até no muro do quintal lá de casa. E dali lancei um papagaio às cores, parecia era arco-íris. Olhei as rosas brancas e as goiabas oferecidas. Escolhi então uma manga. Madura. E lambuzei-me sem culpa nem desculpa.
Desfolhei um malmequer, bem-me-quer, muito longe está quem me quer bem. A quem eu quero bem. E emudeci. Caindo na real.
Hoje agitei-me, misturei-me e estranhei-me. 
Ofereci-me e devolvi-me.
Despi-me e lancei-me. De cabeça para baixo. E só não fui avestruz porque dá muito trabalho. E a areia está a escaldar.
Hoje adormeci a dor e a saudade e acordei a ousadia e a liberdade. A alegria de sonhar.
Porque se sofro e sorrio, é porque sei gargalhar até à dor e fazer o caminho de volta. 
Com os pés no chão e a alma voando sem hesitar.

fatalidade

Acorda a manhã 
Amando o tempo e a cidade
Acorda a vontade de amar, 
A minha pele morena
Carinho da brisa 
E aroma de açucena
Desperta um desejo 
Quase uma fatalidade...
É o gato que mia no telhado
À sombra da alma inquieta
E o sino da igreja que toca
Entrando, estranho recado
Pela minha janela aberta
Repete, repete que sou louca
Nesta manhã tão desperta...
Embalo o sonho que sonhei
Noite fora, madrugada
Embalo o amor que foi rei
E que hoje não é nada
Acorda a manhã sorridente
Indiferente...
Acordo eu adormecida
No sonho de abraçar
A minha fé perdida
No amor, que vive ausente
Acorda a manhã p'ra se dar
E a insónia dorme por mim
Louca, sim, têm razão
Que para voltar a amar
Acordo o meu coração.

m.c.s.

Belito Campos - Joaninha Vasconcelos

quarta-feira, 12 de junho de 2013

existência

Há pequenos demónios dentro de mim.
Pequenos infernos. 
Fogueiras que a chuva destrata. Mas não expulsa.
Há vulcões. 
Lavas, vermelhos sangue bandeiras, correndo velozes.
Pulsos de ferro p' ra ganhar. 
Há opinião. Tendências. Motivos e esperanças.
Há um mundo que não conheço, suplico, espero.
Ou apenas peço, que se misture com a função.
Há apelos à imaginação.
Há alarmes, sirenes, fontes, correntes e marés, chamados a apagarem a combustão. 
Há também cravos vermelhos, rosas brancas que perfumam. 
Há até a melodia que embala e adormece os ímpetos. Em erupção.
Há uma chama sempre acesa. 
Há sois ressuscitando crepúsculos. E deuses maiores. A cada instante.
Há sobretudo um desejo incontrolável de existência. A copular com a ficção.
Há uma alma por descobrir dentro do ser que julgo ser.
Vou em busca de mim através do princípio que diz que o coração não se engana...

terça-feira, 11 de junho de 2013

declaração de amor

Sopra o vento, brisa leste.
O sol rompe a barreira. A música toca. 
A sirene anuncia a chegada do peixe que a traineira traz.
A bandeira verde, da liberdade de entrar no mar e misturar o meu cantarolar sussurrado ao marulhar, esvoaça ao sabor da música que as ondas orquestram e bailam num pé de dança latina.
O chá de cidreira arrefece.
Há uma paz santa neste lugar. 
Uma promessa cumprida.
Há uma paz santa e cumprida dentro de mim.
Reconhecem-me os odores desta praia partilhada.
Reconhecem-me as areias claras em constante movimento e a espuma branca da onda que vem beijar a areia fina em constante renovação e me vem segredar coisas do além mar.
Aqui nada começa nem termina. Para sempre.
Há uma lei implícita que me faz recomeçar. E sonhar. E chegar ao ponto de partida.
Este lugar pertence-me. Porque me pertence quem me protege e abençoa. E me oferece vida. 
Eu pertenço a este lugar porque me dou numa doação sem rede, filtro ou desconfiança. Sem caução.
Numa entrega recíproca e igual. Sem condição.
Aqui há uma fonte d' água cristalina e pura, que me acalma e me descansa.
Uma âncora que me prende e solta conforme a precisão. 
Aqui me declaro perdidamente encontrada e apaixonada num amor avassalador e eterno. 
Primário.
Aqui me declaro possuída por esta força que a natureza me oferece.
E grata, porque este é o lugar de dádiva, onde o olhar vale uma maré cheia, marés vivas de palavras e actos que não preciso temer. Nem inventar. Basta receber. Ser e sentir. 
Aqui sou somente eu...



azul mar



Mar azul
Manto branco
Onda alva
Que me vem beijar
Pele morena
Minha pena
Não ficar...
Espuma fria
Flor de sal
Limpa o mal
E o céu
Temporal
Barco à vela
Pescador
Lança a rede 
Com amor
Mar beleza
Salva a mesa
Ganha o pão
Bate na rocha
Solta-se o mexilhão
Mar azul
A navegar 
A suspirar, alma sorri
Não te deixei, pele morena
Minha pena
Mas já parti...

m.c.s.

na eternidade

Há uma eternidade onde se juntaram
As almas que na terra se amaram
E se completaram no sentimento
Há um amor eterno na memória
Um romance que fez história
Para lá do tempo
Nasceu o dia e o momento
Foi feito um juramento
Entre os homens 
E nos céus também
Eles são o meu pai e a minha mãe
Que em terras de além mar
Prometerem amor eterno dar
Neste dia de Junho, de então
Transborda-me de amor o coração
À lembrança doce e envolvente
Desta data eternamente presente
Testemunha que fui
Dessa feliz união
Há uma eternidade onde se juntaram
Estas almas que na terra se amaram...

m.c.s.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Viva Portugal!

- O que é que tu sentes ao ouvir o hino?
- Sinto que sou português.
- O que é isso de ser português?
- É ser especial.
A criança de dez anos responde. A jornalista pergunta.
Ser português, é ser especial.
É p'ra mim surpreendente esta resposta.
Ocorre-me um som antigo e ensinado há muitas décadas, num então pedaço de paraíso que diziam, era Portugal, onde nasci.
"...Pela pátria lutar, lutar, contra os canhões marchar, marchar..."
E é aqui que eu esbarro. Se não tropeçasse antes em toda uma letra, mais do que na música. Em toda uma voz em coro. Em toda uma força. Em todo um país. Em todo um número sem fim de questões que me fiz sempre. Em todo o conceito do que deve ser ser português.
Decididamente não sou um bom exemplo. A minha portugalidade é questionável. Sobretudo por mim.
Ensinaram-me que a minha bandeira era a portuguesa.
E que o hino, começava por - " Heróis do mar, nobre povo, nação valente, imortal ". Ainda que os historiadores argumentem, não gostem da veleidade com que ponho em causa a necessidade de terem sido heróis do mar, nobres e valentes, também imortais, num crédito que a fé lhes deu, ( é que uma mentira repetida muitas vezes transforma-se numa inocente verdade ), e que a aplicaram e espalharam entre os povos que foram encontrando, a verdade é que hoje não me parece de grande préstimo a língua portuguesa ter sido espalhada pelo mundo, pois que é o espanhol que as escolas ensinam para assim outros povos poderem comunicar, pois que, se viram do avesso para que haja acordos ortográficos que ninguém quer. 
Os mares não lhes pertencem e o povo nunca terá as benesses da nobreza actual. A valentia, essa, adquire-se num qualquer ginásio, puxando pelos músculos e aconselhado por um PT profissional. 
Valentes ? São todos os que fazem o exercício de sobreviver às agruras dum país desgovernado.
E porque tenho o péssimo (?) hábito de me colocar no lugar do outro, responderia assim se mo perguntassem.
- O que é que tu sentes ao ouvir o hino? 
- Sinto que sei a música de cor. E canto-o bem mas nem a mim alegro. Sinto que sou quase tão antiga e desactualizada quanto o hino.
- O que é isso?
- São muitos anos a cantar e a ouvir a portuguesa. São muitos anos a fazer de conta. A apelar ao sentimento. A fazer o papel da desgraçadinha. São muitos anos a colher louros que não nos pertencem. 
São muitos anos a sentir um arrepio na pele. Algumas vezes, nos jogos da selecção. 
- Só? perguntar-me-iam.
- Quase só. É que apesar de me ensinarem que Portugal também ia de Cabinda ao Cunene, eu nunca acreditei.
É que em 1975 quando aqui cheguei, ninguém me reconheceu portuguesa.
É que ser filha de pais portugueses, ter nascido numa colónia portuguesa, falar português, viver há 37 anos em Portugal e ter BI nacional, não faz de mim portuguesa.
Mas...apesar de tudo me dizer que não basta, eu sou. Também legalmente. E cumpro. Cumpri sempre. 
E como cidadã exemplar, com direito a descarregar o seu voto, que gosta do país onde vive, com o qual tem laços afectivos fortes, desde ser filha de portugueses a ser mãe de dois portugueses, hoje, especialmente hoje, ocorre-me cantar uma parte do hino a ver se se cumpre também o meu e o destino dos portugueses, que muito respeito.
"...Levantai hoje de novo o esplendor de Portugal! Entre as brumas da memória, ó Pátria sente-se a voz dos teus egrégios avós, que há-de guiar-te à vitória! Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar, às armas, às armas! Pela Pátria lutar..."
Viva Portugal!

quinta-feira, 6 de junho de 2013

silêncio

Há um silêncio exigente que me atinge e desconcerta. Que me agrada e comove. Exigido pela brancura dos dias fáceis.
Aqueles que não precisam de palavras. Nem de anuência. Tão pouco de pose e retratos. 
Ilustrações. Legendas. 
Menos ainda de afirmações, reticências, exclamações e interrogações.
Ou flores da época, borboletas, perfumes e cores. 
Na brancura dos dias fáceis o silêncio é rei. Sem códigos. De conduta. 
Sem sinais nem leis.
Na brancura dos dias fáceis há isenção e originalidade. Princípios genuínos. Primários. 
Que não inventei nem ouso questionar. Que não quebro e somente constato. Com algum tacto 
e respeito. Com alguma dissimulada exaltação. 
O silêncio é poderoso. Um hiato divino. Existe antes de mim, em mim e existirá depois.
Está nos dias fáceis. Em que as palavras são demais. E não são necessárias vozes bonitas, nem baladas antigas. Apenas respirar.
Na brancura dos dias fáceis nada e tudo é por acaso.
São fáceis os dias porque são raros.
São brancos porque são puros.
São silenciosos porque calam fundo.
Há neste tempo, um silêncio raro, oferecido pela brancura dos dias fáceis, raros, à voz do meu coração. Que raramente emudece silenciosamente.
Faço-me rara e silenciosa, desejando mais dias fáceis e alvos. Livres de mácula.
Silenciosos.

sábado, 1 de junho de 2013

em dia mundial de...

Se todos os adultos pudessem sentir de novo as dores da criança que foram e recuperassem a memória ...
As suas necessidades.
Os seus pesadelos.
A fome e a sede.
O medo e a insegurança.
A descriminação.
A injustiça e o abandono.
O desamor.
A castração. 
O desrespeito.
Ah, como seria tudo lucidamente diferente e melhor!
Hoje, o Dia Mundial da Criança não faria sentido.
Digo eu, que fui uma criança feliz porque estive rodeada sempre de adultos honestos e felizes. E todos os dias foram dia de criança, para mim...

m.c.s.

o sonho

Tive um sonho. Cheio de sinais, gestos e palavras. Cheio de ti.
As palavras, essas, ecoam ainda dentro de mim. Gravidamente.
Sim, eu sei que foi um sonho. É sempre um sonho. Com intervalos pesados. Longos e vazios de ti. 
Nesse espaço de tempo cronometrado, sei-te como me sei. Como me aprendi. Almas que nunca serão gémeas vestindo a mesma cor, o mesmo tamanho, dançando a mesma balada. Abraçando-se como se fosse o último abraço, ou o primeiro. Dedos que se tateam e se encontram. 
Faz tanto tempo que não nos desenhamos simetricamente que até parece que nunca saímos do sonho que não sonhei, receosa de acordar. E do intervalo. Com medo de te esquecer.
Não, estou a pensar mal. Com dureza e desesperança. Eu nunca te esqueci. Tens sido a lembrança do sonho que não sonhei porque me acordaste tantas vezes como as que te quis sonhar.
Na verdade, és um sonho meu. Recorrente. Não existe nem talento nem imaginação para sonhar outro tu diferente. Só me conheço em ti. Só te conheço a ti. Na motivação. Na inspiração.
Não quero deixar de sonhar-te. Diz que quando a gente sonha, a gente vive. A gente convida e recebe. A gente é. Num tempo só nosso. 
Também não quero ser sonho de ninguém. Só teu. Já te sonhei tantas vezes que conheço os caminhos dos nossos sonhos. Os nossos encontros. Reencontros a darem-se as mãos. Lavarem as almas. Parar o momento. 
É isso. Sempre que te sonho o mundo pára. O relógio avaria. A calendário é rasgado. 
Fazes-te único. Fazes-te perto. Tão perto que te oiço a voz. O sotaque. A gargalhada e a piada. Te oiço emoção. Te sinto o coração.
Tive um sonho. Já tive muitos. Afinal não sei sonhar outros. 
Enquanto te sonho e não sonho vou calculistamente abrindo estrada para te fazeres perto. 
Sempre mais perto. Se não sonharmos juntos, ao menos que vamos para intervalo ouvindo a mesma canção.