terça-feira, 24 de novembro de 2009

A ( In )Segurança Social

Às vezes o Homem do Saco, pode ser a Segurança Social.
Provavelmente o dito, apareceu-me assim como D.Sebastião, em manhã de nevoeiro, porque ando às voltas com umas injustiças, umas imcompetências e umas fugas da realidade, do tamanho do mundo, que engloba instituições e ministérios que deveriam ter uma função social de acordo com o nome. E porque é para isso que lhes pagam. Para cumprirem a função para que foram nomeados. Juraram isso.
Diz a minha amiga Manuela,( uma das minhas âncoras ) que é uma Insegurança Social atroz,e diz bem. Se a S. Social criasse âncoras aos menos afortunados, aos mais desprotegidos, aos mais sós, não haveria,se calhar, Homens do Saco, que tiram as criancinhas, às famílias, crianças essas que a única culpa ( ? ) que têm é a de nascerem, muitas vezes de mães com o mesmo infortúnio que elas, e a quem a S.Social, na pessoa de profissionais, formados para o efeito,outrora, nao deitou a mão, a fim de evitar situações ciclícas.
Este Ministério que se diz de Solidariedade, de solidário terá pouco porque afirma, pela voz dos seus profissionais, que se deve deixar que os " pobres desgraçados " " batam no fundo " para que depois se lá vá agarrá-los pelos fundilhos.Mas nesse entretanto, arrancam-se crianças aos pais, sobretudo crianças saudáveis, acabadas de nascer, com perfil para gente rica que conduz Jaguares. E com orgulho o afirmam, perante gente que a única prioridade que tem, como gente de bem, que sabe o que quer dizer compaixão, é criar condições para que estas crianças cresçam normalmente, como os nossos filhos cresceram. Com altos e baixos, mas normalmente.
Dá vontade de perguntar a estes profissionais se cada filho que pariram,teve direito a um Jaguar.
Mas não se pode confrontar estas pessoas. Elas têm-nos na mão ( pensam elas ).
Gostava de perceber porque é que os colegas destes profissionais, outros profissionais com o mesmo grau de imcompetência, não averiguam da segurança destes filhos de Deus. Que não tendo jaguares, hão-de ser muito infelizes e a solução é chamar o Homem do Saco e atirá-los para o fundo da sarapilheira.
Era bem feito.

1 comentário:

Manuela disse...

Para mim o mundo é um lugar onde cabe toda a gente e onde as oportunidades deveriam ser semelhantes.
A (in) segurança social não faria grande falte se todos nós tivéssemos o cuidado de olhar para os nossos lados e fizesse-mos o que estivesse ao nosso alcance para melhorar as vidas dos que nada têm. Ajudar pessoas com menos recursos, sem família, sem meios que por isso se tornam alvos fáceis para todos; isto sim é “Segurança” que para além da paz gratificante que nos trás poupar-nos-ia tempo e dinheiro. Dinheiro, muito dinheiro dos contribuintes que como eu trabalham e esperam que este sirva para aplicar onde é necessário para garantir “dignidade para todos”.
Um profissional de “Segurança Social”, tem que ser um ser humano muito especial, completo, racional e ao mesmo tempo emocional porque lidar com pessoas exige isso (qual Madre Teresa).
Por agora nada mais digo porque não posso, estou amordaçada…. Dentro de algum tempo darei noticias.