Não há nada que me inerve mais que a Estupidez.
Veste-se de humor bacoco e completa hibridez...
m.c.s.
sexta-feira, 19 de janeiro de 2018
quarta-feira, 17 de janeiro de 2018
o enraizamento
No yoga, a posição da montanha, é -
De pé - pés paralelos com calcanhares ligeiramente para fora, no enfiamento das ancas, nádegas para o chão, braços ao longo do corpo, umbigo recolhido e puxado para cima, ombros longe das orelhas e para trás, cabeça a apontar o céu, nariz e queixo para baixo e recolhidos. Peso distribuído.
Desde que percebi que a posição da montanha tem como propósito criar raízes, que, tento e consigo, esse momento físico. Que me dá estabilidade, calma, força, firmeza e segurança.
Chama-se a este resultado, enraizamento. Metafisicamente falando.
No yoga, estou no bom caminho, apesar de me faltar o meu chão.
Porque a minha raiz ficou lá...
terça-feira, 16 de janeiro de 2018
segunda-feira, 15 de janeiro de 2018
a ver vamos
Depois de me tremerem as costas, o soalho, as ideias, a manhã, neguei-me a qualquer outra tremedeira antecipada e precipitada.
Cada coisa no seu tempo. Disse-me eu, para me tranquilizar. Já que um senhor muito qualificado neste assunto dos sismos e tsunamis veio dizer para a televisão que 1755 vai repetir-se; e para que não nos falte nada, acompanhado de tsunami. Reforçou, para que dúvidas não existissem, que o resultado dessa catástrofe futura mas escrita nos livros da ciência, será mais grave ainda que a outra de que ninguém tem memória e apenas leu nos livros.
Num, siga a marinha que deste já nos '' safemos '' não tremi na hora do lanche, quando salivando, me lembrei das patuscadas maravilhosas e inesquecíveis, no patim da madrinha, com esta e filhas, de pão com ginguba ( amendoim ) acabada de torrar no quintal da loja do Alípio, que cheirava a vinho que tresandava e dali saíam os bêbedos transbordando de copos de 3, trocando pés, tremendo e desequilibrando-se nas tentativas frustradas de fazerem o 4, mais do que hoje os que sentimos o sismo de 4.9 na escala de richter.
Assim sendo; e porque a memória consola-se avivando-a, com pensamentos felizes, antes que fosse acometida de sezões, não fui de modas. Comprei pãozinho quente na padaria da esquina e tomei de assalto o frasco de manteiga de amendoim com pedaços do dito. Sem vacilar. Nem tremer, um segundo.
O que posso dizer? Voltei atrás umas 5 décadas. É muito tempo. Mas o que é bom nunca esquece. Já o terramoto, a gente não assistiu mas vem a História e põe tudo preto no branco. E agora vêm os entendidos e dizem que vamos ter outro igualito ou p' ra pior.
O melhor é nem pensarmos nisto pois que se assim não o fizermos vamos tremer que nem varas verdes e quiçá pensar bater em retirada, sei lá, talvez para Trás-os-Montes. Entrincheirarmo-nos no Marão que ali estaremos com certeza protegidos. É que para lá do Marão mandam os que lá estão e estou em crer que não há tsunami que lhes resista.
A ver vamos...
m.c.s.
foi um tremor de terra
A pessoa está deitada no chão. No relaxamento do yoga. De repente o soalho dança. Vai para a frente e para trás. Para os lados. E repete.
Pensei,
Um tremor de terra? A seguir; e porque a sala continuou silenciosa achei que estava a alucinar. É que esta coisa de estar relaxada e a mente consoladinha podiam ter dado ordens ao corpo para se abanicar para a frente e para trás e para as laterais. Sei lá!
Diz que a mente é que manda. E eu acredito.
No fim da aula quem lá estava disse ter sentido o mesmo. As obras no prédio ao lado remeteram-nos para lá. E esqueci mas com a pulga atrás da orelha.
Agora no autocarro liguei-me ao facebook. No chat alguém me perguntou,
Sentiram?
Só assim. Mas eu percebi.
Por isso foi verdade. E a parte boa é que ainda tenho as 5 oitavas no lugar.
O meu relaxamento no yoga está longe de me perturbar e fazer sentir coisas estranhas.
Foi um tremor de terra.
sábado, 13 de janeiro de 2018
a chuva e o sábado
Os pombos, os melros, os pardais, os patos bravos e as gaivotas levantam voo dos beirais, chaminés, topo das árvores e esvoaçam em círculos assimétricos, frenética e quem sabe intencionalmente, numa estranha e esquisofrénica dança, à chuva súbita, que em segundos apaga o sol ténue que se fazia príncipe; e que, raivosa, teimosa, dominante, cai na terra sedenta, no asfalto sujo e gasto, na cor verde pálido das folhas que restam d' um outono encapotado, nas babosas do parapeito da janela, frente aos meus olhos medidores e avaliadores da incerteza do tempo.
É sábado. Esperei o dia - de todos o mais amado, desde a infância. Porque se foram abraçando as lembranças aos amores, o carinho e a aventura, os encontros e as viagens, as histórias de família e ainda hoje, tanto mar ultrapassado, tantas estações vencidas, tantos dias de semana em espera, tantos cabelos brancos disfarçados, tantas almas partidas num sempre que não volta mais mas permanece eternamente, me acalenta o espírito e dá cor às minhas fantasias e esperanças. À minha persistência e resiliência e me impele a seguir...
Tal como chegou, esta chuva tão desejada, que por todos os lúcidos, se pudessem, seria encomendada, assim terminou, deixando, nesta vida que obtenho só de a contemplar comodamente abrigada, uma luz mais branca, mais límpida, mais promissora.
As aves voam agora livres e felizes. Sem pressa nem sustos.
Não há mau tempo quando é dominável. Nem sábado que não brilhe por entre os pingos da chuva.
m.c.s.
sexta-feira, 12 de janeiro de 2018
o sujeito
Estarmos na mesma frase quer dizer - Eu e Tu.
O ponto de interrogação, reticências ou o ponto final decidem-nos o destino.
mcs
O ponto de interrogação, reticências ou o ponto final decidem-nos o destino.
mcs
quinta-feira, 11 de janeiro de 2018
quarta-feira, 10 de janeiro de 2018
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