domingo, 21 de março de 2010

...mas que as há, há...


















Tenho uma bruxa, dentro de mim.
De séculos passados, concerteza. Porque isto é antigo.
Esta predestinação, esta propensão para adivinhar coisas é assustadora mas divertida também.
Hoje já foram duas as situações que me puseram perante algo que deveria surpreender-me e em vez disso, pensei:
Bruxa! Mais uma vez...
Ontem, ao ler a Time Out Lisboa, e correndo as folhas dos espectáculos a acontecerem na capital, pensei que já há muito tempo não assisto a dança, teatro ou concertos.
E lembrei-me da Mimi que há uns meses atrás me telefonou convidando-me para ir ao teatro.
Aqui, ao pé de casa. Uma peça que gostei bastante. Com dança à mistura. Tango argentino...
Recebi um telefonema hoje de manhã. Era ela. Convidando-me para ir ao teatro...
Ele há coisas...
E sobre a oferta de flores... não vislumbrava o momento de alguém se chegar a mim com um pezinho que fosse de uma qualquer flor do campo, nascimento espontâneo até, e hoje, ao observar as flores na florista, e pensando nessa tristeza de não ocorrer a ninguém que eu gostaria dum mimo assim florido e perfumado, eis senão quando...me vejo a estender a mão, a agradecer e a colocar a minha flor oferecida, numa jarra na sala.
Eu não acredito em bruxas, mas que há, há...

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