sexta-feira, 19 de março de 2010

Para ti, pai.


Cada dia que passa, quanto mais velha fico e quanto mais tempo me separa de ti, mais de ti gosto.
Desde que me lembro de ser gente me lembro de te adorar. De seres o meu orgulho.
Das histórias que me contavas, da tua voz, cantando tão bem, do teu carácter, da sensibilidade que possuias, dos rebuçados de mentol com que enchias os bolsos quando iamos passear ao domingo, da comida que cozinhavas, do jeito de cruzares os pés baloiçando-os quando te sentavas ( como eu faço ainda hoje )do jeito de cruzares as mão qunado estavas deitado ( como eu faço ), do olhar poderoso e honesto que olhava de frente, dos sonhos com um restaurante teu, e a viagem a Portugal, a Trás-os-Montes, do enorme respeito que tinhas pelo avô, pai da mãe, dos jogos de futebol que viamos juntos no estádio dos Coqueiros, dos jogos de sueca, da ingenuidade com que Acreditavas, do amor que nos tinhas, do sentido de família profundo que possuias, não fosses tu Caranguejo...
Pai, sinto um orgulho enorme de ser tua filha e de seres o meu pai.
Até sempre...

1 comentário:

Anónimo disse...

Onde ele estiver tem decerto akele sorriso aberto de k me recordo tão bem........