quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

São Flores


São Flores

São cravos e rosas
Versos...prosas
São planos
Que a vida cria
Transforma, desvia
Ou envia
São provas
Que aceitas ou reprovas
São sonhos
Noites a fio
Sem sono nem frio
Que te envolvem
No calor que emanas
Dessa alma em chamas

São contadições
Preconceitos
Desfeitos...refeitos
Que te fazem soltar
Que te vêm aprisionar

São terras, lugares
Que te têm a recordar
A morrer e a cantar
É Gente! Muita gente
Ninguém...
Que te leva a sofrer
Que te faz continuar

São dias e dias
Com danos, sem danos
São todos estes anos
E és tu que consegues
Rir e chorar
E és tu que mereces
Viver e Amar.

2 comentários:

Manuela disse...

Está lindo...
Não era necessário teminar com tão grande homenagem aos Dias e Dias (Manuela Dias e outro) e avivar os "danos" (já sei que somos danados), "estes anos" (que maneira airosa de me chamar velha), "consegues" (claro que sim), "rir" (sempre), "chorar" (nunca), viver e amar (é o nosso lema) que forma estranha de me provocar.
Estou só a brincar, continue que está no caminho certo.

Maria Clara disse...

Presunção e água benta, cada um toma a que quer. Acha que eu lhe dedicava um poema aqui? Isso não é para todos. É só para alguns.
Como sabe qual é o caminho que levo? Não anda atrás de mim. E em Lisboa? Sabe lá das vielas por onde me perco, fazendo quadras de escárnio e maldizer...