domingo, 20 de dezembro de 2009

Presentes de Natal

Compras feitas, não as minhas, que às minhas ainda faltam algumas de gente muito, muito cá do coração e essas têm que ser compradas com calma. Amanhã. Acordo cedinho, e sozinzinha, vou por aí abaixo, nas calmas, de lista em punho, para que não me esqueça de ninguém e ataco o Colombo logo pela manhã. Finto as filas, que hoje não eram filas, eram mesmo bichas. Bichonas das grandes, que assustavam qualquer um, provocavam calores e taquicardia aos mais nervosos. A mim não que já não me deixo agarrar por essas manipulações do sistema nervosos, mas vi-os bem aflitos, transpirando e soprando, para não dizer " bufando ", espumando de raiva e de saturação.
De forma que vou pela fresquinha, como eu gosto. Sem ninguém a contrariar o percurso, o tempo e o meu gosto. Nada de cortes, como " que horror, não sei como gostas disso " a Paula a falar das minhas compras ( roupa, lenços, sapatos, cores das peças e até perfumes ), ou a mais nova, pressionando para que me despache, dizendo-me que está cansada, que não tem pachorra, que não quer experimentar o que lhe quero comprar, etc, etc. Bem sei quem me faz aqui falta. Ah pois, se ele estivesse, éramos os reis do bate chinelo do centro comercial. Para comprarmos presentes, vemos tudo. Entramos em todas as lojas, experimentamos de tudo e até nos perfumamos nas perfumarias.Com o perfume, ele não, eu.
Mas ele há-de chegar com as prendas compradas. As dele e as nossas.
E eu amanhã de manhã, vou às compras. Como eu gosto. Ou com alguém como eu, que não se enfade nem canse, nem contrarie o que escolho, e que até opine, ou sozinha.
Neste caso, vou sozinha.
Não que as outras duas não sejam boas companhias. Eu gosto que andemos as três. E tiremos fotografias na rua como as bimbas que vêm à capital e as tiram para mais tarde recordar,e nos divirtamos, e nas lojas, escolhamos o que uns e outros vão receber.
Mas estas duas criaturas de Deus não podem estar presentes quando lhes comprar as prendas. Elas e ele, são as pessoas que eu guardo sempre para o fim. Porque é uma responsabilidade grande. São esquisitos. Não é qualquer coisa que os faz felizes.
De forma que amanhã resolverei o assunto do Natal, o que me deixará muito mais tranquila.No fim das contas, o meu período natalício começou sexta-feira e estará praticamente findo com a chegada do dia 24.
Tenho para mim que as lojas deviam encerrar nesta quadra. Cada um que desse do que tem. Quem borda que oferecesse um bordado, quem toca um instrumento que tocasse, quem canta que cantasse, quem faz poesia que a oferecesse,quem sabe fazer doces que oferecesse um doce e muito, muito mais. Significaria muito mais amor, porque exigia um esforço de criação grande e cada pessoa teria a certeza de que oferta significava Amor.

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