quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

A Pitanga ao acordar.



Já não acordo às 6,45 horas.
Acordo antes. Bem antes.
A partir das 6 horas da manhã, tudo é possível.
A Pitanga é o meu actual despertador.
Ao som do raspar da sua patinha no lençol de cima, junto à minha orelha, ou à minha cara. Persistente, chata, muito chata, tendo em conta que quero tudo menos ser acordada meia hora a 45 minutos antes do obrigatório.
A Pitanga de manhã, tornou-se um pesadelo. Porque me força a fazer coisas que não quero, como tapar a minha cabeça e sufocar dentro dos lençois, com medo que me arranhe a cara ou me morda o nariz ou o queixo, coisa que já tentou.
O que a levará a tomar estas atitudes nada pacíficas, com a única pessoa com quem convive e que dela trata?
A necessidade de me dar os bons dias e querer brincar logo pela manhã?
De não se sentir sozinha?
O convívio?
Que estranha forma de manifestar que gosta de mim...

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