sábado, 14 de agosto de 2010

sábado em Lisboa


Lisboa numa tarde de sábado.
No seu mellhor. Arte na rua, sob a forma de estátuas de cera, nos Restauradores.
Animação de rua, com música ao acaso, lá para os lados das portas de Santo Antão, perto do restaurante italiano " Valentino ", onde ontem à noite, ali quase ao meu lado jantava o Eusébio. Sim, o célebre Eusébio do glorioso, claro está.
No Chiado uma fila gigantesca para o " Santini " que já abriu, graças a Deus e deixou assim de ser preciso ir a Cascais de propósito por causa de um geladito. E o que é que eu quero mesmo dizer? E digo. É que ontem depois de uma massa carbonara,lá fui eu para a fila, para comer a sobremesa, ou seja, um gelado com três bolas, manga, coco e maracujá.
Muitos turistas na baixa. De máquina fotográfica a tiracolo. Sobretudo espanhóis.
No Saldanha, o " Osaka ". E eu fui almoçar uma sushizada para comemorar a rentrée. Ai que nem quero lembrar-me disso.
Como, quase sempre, o belo do molho de soja entendeu por bem burrifar a minha túnica clarinha, quase branca.
Depois fui para a "Starbucks" de companhia. Têm lá uns sofás maravilhosos. E sentei-me.
A cria ia fazer um trabalho. E foi. E eu deixei-me ficar. Lamentei não ter um livro para ler. Seria perfeito. No ar condicionado, adormecia sem ser abanada...o livro surgiu das mãos da cria. " Memória das minhas putas tristes ", de Gabriel Garcia Marquez. Daquele tamanhinho agradável, que se lê num abrir e fechar de olhos. E foi o que aconteceu. Fiquei sozinha, com mais uns quantos claro, espalhados pelos sofás e cadeiras da sala. Estava-se mesmo bem. A cria sugerira que fosse até Cascais. Não fui. Esteve bastante calor hoje. E estava-se tão bem ali. A ouvir um som muito agradável. Música jamaicana. E relembrei uma música que tem talvez uns 12 anos, pela qual me apaixonei quando a conheci e que depois, como quase todas as paixões, eclipsou-se e portanto deixou de passar na RFM, estação que ouvia à época e esquecera-a completamente. Como as paixões. Chama-se Night Nurse.
Depois de num ápice ler o livro, fui espreitar os saldos da Nature e...comprei. Pouca coisa. Muito pouca, mas nem vou entrar em pormenores. E de seguida, apanhei o 36 para casa. O meu 36. Desde as vuvuzelas e o Quim Barreiros, ou será que foi a Mónica Sintra? Não, não. Já me lembro, foi o Tony Carreira, que nunca mais andei no 36. Acho, não tenho a certeza.
Chegada ao Olival, deparei-me com um fogo pertíssimo. No monte entre Frielas e o Olival Basto. Com os bombeiros e as sirenes e velocidade pela minha rua fora...
E foi assim o último sábado das minhas férias.
Parece que estive a trabalhar por conta de marcas de restaurantes e para a Câmara de Lisboa, mas não estive. É só simpatia e consumismo, mais nada.
Ainda convidei a cria para ir à Igreja dos Mártires, que já lá não vou há bastante tempo. Mas ela cortou-se. E mandou-me ir a mim...

Sem comentários: