sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Em grande

Time Out fica responsável pelo Mercado da Ribeira
Económico com Lusa 22/10/10 16:00

"Um bar/discoteca, uma pequena sala de espectáculos, um "food court" com esplanada e uma área para cursos e conferências são alguns dos espaços a nascer no Mercado da Ribeira.
O projecto de intervenção no primeiro piso e em parte do rés do chão da praça (a venda de frescos mantém-se na restante área) foi apresentado hoje pela câmara, que promoveu um concurso público para concessionar aquela área de 5500 metros quadrados, e pela revista Time Out, autora da proposta vencedora.
Na conferência de imprensa, o director da publicação de cultura e lazer, João Cepeda, sublinhou que esta será a primeira vez que um título editorial explora um espaço de grandes dimensões em Portugal e justificou a aposta com a necessidade de os órgãos de comunicação social terem capacidade de "inovar e dar experiências às pessoas".
Para isso, haverá também, por exemplo, um restaurante, uma loja, uma área de informação e turismo e um quiosque."Pedia-se gastronomia, cultura, cinema, e respondemos com um projecto que pode ser a versão real daquilo que a revista fala", afirmou o responsável, certo de que a crise não impedirá o "público esclarecido" da capital de conhecer o espaço. A concessão, adjudicada já na próxima quinta-feira, implica a realização de obras de mais de quatro milhões de euros e uma mensalidade de cerca de 12 mil euros, durante 20 anos.
João Cepeda sublinhou que cada espaço mudará "tanto quanto necessário" ao longo do tempo, de forma a fazer da Ribeira "uma montra do melhor que há na cidade", e adiantou que a revista não irá explorar directamente todas as áreas.
O projecto, já divulgado aos comerciantes, foi concebido com a Arquitectos Aires Mateus e baseia-se num cruzamento entre a tradição e a história e a vertente das tendências actuais.O presidente da autarquia, António Costa, sublinhou que o mercado não vai deixar de o ser, mas sofrerá antes uma renovação que o tornará uma referência internacional.
"Ou os mercados se modernizam e têm movimento, ou entrarão em declínio. Temos de investir na revitalização destes espaços", disse aos jornalistas, acrescentando que a era dos centros comerciais está ultrapassada.
"Talvez no subúrbio tenha algum futuro, mas hoje o que está a dar são os verdadeiros mercados, o comércio de rua, a redescoberta do espaço urbano", defendeu. "

Imaginam como na minha casa estamos contentes? Pois, estamos sim. E orgulhosos.

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