segunda-feira, 26 de julho de 2010

tão perto da cidade...

Não. Não vou falar das piscinas que fiz, ao longo do dia. Não quero que digam: Pronto lá vem ela de novo fazer-nos pirraças, com dias de calor acima dos 40º, o país a arder e ela de molho, ou de papo para o ar, num fare niente, que até dá nojo. Ganda p... Mas só um segredinho, pequenino. E não me interessa que não achem justa a vida. Fartei-me de nadar nesta piscina. E noutra que está resguardadinha e tem água quentinha. Ahn? Ahn? Não é bom? Pois claro que é e que eu também sou filha de Deus e fui escolhida por Ele para o bem e para o mal. E desta vez, Ele capacitou-me de que também mereço e não me fiz nada rogada nem modesta. Marquei, e vim.
Mas isto foi só conversa de deitar fora porque o que me fez estar aqui foi:
Estando eu deitada numa espreguiçadeira ( pronto, outra vez cheia de mim, mas não sei contar de outra forma ) lendo o livro do Mia Couto que trouxe para férias e que diga-se de passagem já está no papo, que enquanto não o acabei, não respirei, tive necessidade de me levantar para apanhar algo que tinha no saco e que estava fora de mão. Então olhei para estas árvores que se veêm à esquerda e que estão entre o parque de campismo e o hotel e detive-me a admirar a paisagem, quando subitamente vi uma coisa castanha, nervosa e com uma orelhas espetadas.
Ocorreu-me uma frase de uma tentativa de poema que fiz há muitos anos e que começava assim - Tão perto da cidade e já mato, é Cacuaco!
É que no caso só não é Cacuaco, porque é também uma terra de mar.
Perto da cidade, a cerca de um quilómetro e já campo. E coelhos bravos passeando-se junto às piscinas do hotel para o meu encantamento. Não é uma ternura?
É por isso que nem que me paguem eu como coelho. Brrrrrrrrr! Que não sou capaz. Pobres bichinhos.
Não pude tirar-lhes fotografias porque o cartão da máquina ficara no computador, mas tive pena. Para os que são, ver para crer, como S.Tomé...

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