terça-feira, 23 de julho de 2013

Tralhos e retalhos de uma vida em queda livre, ou não

foto tukayana.blogspot
Hoje encarei o touro de frente.
Fui-me a ele decidida. Agarrei-o pelos cornos e ...zás.
Tirei-lhe uma fotografia.
Qual touro? É um embuste, pois é. Estou a falar em sentido figurado, entenda-se. Metáfora, sabem o que é? Claro. 
Não há touro nenhum. Parece mais uma hiena. Enganadora, traiçoeira, esta ladeira, como soe dizer-se por terras de Ribatejo.
Foi aqui, mesmo aqui, a descê-la logo pela manhã no dia 3 de Outubro de 2012, que me estatelei todinha no chão, ao comprido, gritando, gemendo e chorando, descida abaixo. Parecia um avião aterrando, no meio do mato, mal comparando, que de avião não tenho nada e de mato a rua também não.
Foi também o tralho mais desastroso e dorido da minha vida de adulta. Quer dizer, tive outro trambolhão, empurrão, assim um daqueles, de cair que nem uma patinha, mas isso não é para aqui chamado e desse não parti um ombro, chafurdei na lama e nasceram-me...carago! 
Já falei de cornos que chegasse, por hoje.

Sem comentários: