quinta-feira, 4 de julho de 2013

sem norte nem destino

Sem planos, caminhos, nem destinos, a segunda-feira instala-se no tempo, que me é leve e favorável. Inteiro. 
Sem preconceitos nem julgamentos, mergulho no dia ameno e nada espero. Senão de mim. 
O que vier por bem, é ganho. Mesmo que não seja pela tua mão.
Inicio a viagem sem pressa nem ambição.
A exigência pode gerar conflito. A ansiedade pode gerar equívocos. A confiança pode trair-me. 
Deixo-me ir ao Deus dará que Ele me guiará, não interessa para onde. 
Se for até ti, será. Se vieres a mim, melhor ficarás.
Hoje há um intervalo instalado no trabalho que tenho, sempre que te procuro. 
Encontrar-me-ei esquecida num sítio qualquer, só, ou cheia de ti. 
Que interessa isso?
Se fico aqui, ficas comigo. Se parto, partes também. Se te dispenso abres a porta. Se te sorrio foges de mim.
Nem sempre acredito em ti. Mais vezes duvido de mim. E no limite, deixei de fazer fé em nós.
Por isso, sem planos nem desejos, sem rotas nem julgamentos, sem norte, te digo, se quiseres encontrar-me, procura. Porque quem procura, acha. Já diz o velho ditado. Tão velho quanto o meu sentir.

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