terça-feira, 28 de setembro de 2010

uma questão de português

Há assim como que a pide, censurando-me, e eu deixo. Não me importo. Às vezes gosto.
Não sou masoquista, não. Nem os meus pides são sádicos. É uma forma de estarem na vida. Na minha vida.
E aprendo.
-Tens que ter cuidado. Julgas que não, mas dás cada erro...
-Eu? Quais?
- Por exemplo, acentuas sem ser necessário ou correcto. Pôes acentos circunflexos por dá cá aquela palha.
Pois é. Eu já desconfiara. Dou comigo e com os acentos circunflexos num pim pam pum inseguro de advinho.
Eu não gosto de me " limpar " incriminando outros. Mas a verdade é que leio muito boa gente, com obrigação de ser barra nestas coisas do português e das escritas e afinal, concluo que não têm o menor cuidado e induzem-me em erro. Na verdade, eu leio-os e penso sempre que eu é que errei e o que estou a ler é que está correcto. Assim lá vou cobrindo de chapéus e anasalando o que já é um som nasal por natureza.
Vou querer sempre por perto esta censura de gente que tem a grande obrigação de saber mais do que eu e avisar-me quando piso o risco.

1 comentário:

maria disse...

Estás a meter-te com alguém ou é impressão minha?