sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

dia não são dias

Entrei n o TUT. As dores ao fundo das costas, irradiando para as pernas dão cabo de mim. Voltaram com o meu regresso. O autocarro da cidade é uma alternativa para esta incapacidade de andar.
O motorista olha-me quando lhe estico a mão com o euro e trinta. Nem vê o dinheiro. Dispara: - -- Bilhete normal?
Eh láaaaaá! Estou com cara de reformada?! Metade do bilhete?!
Apeteceu-me mandá-lo bugiar, mas não estou para aí virada, até porque não sou mal educada e podia estar a incorrer num grande equívoco. Vamos que a criatura queria saber se eu queria uma série de sete bilhetes? Duvido, mas dou-lhe o benefício da dúvida. Até porque me conforta esta segunda hipótese e deixo as coisas como estão.
Uns minutos mais tarde, entro no meu autocarro de sempre. Fui passada à frente pelos putos da escola, enquanto assinava o bilhete para entrega ao sr. Margarido.
Finalmente, sentei-me. Atrás de mim, desde vai para o c......, p.q.p., f.....,m...., f.d.p., hoje houve de tudo nas primeiras duas frases.
Eh pá, p...., xiça, penico, chapéu de coco, nem sempre nem nunca.
Pûs os fones. Yola Semedo e Paulo Flores cantavam Mar Azul.
Deixei de ouvir estes miúdos malcriados, sem a menor piada e que me estavam a picar os miolos, com tantas baboseiras.
Estive na terra dos " pretos " como oiço tantas vezes e nunca ouvi este palavriado e toda eu era olhos e ouvidos.
Um dia destes, ah pois, um dia destes, não sei de que ano, mas vai haver um dia, faço as imbambas e bazo...
Decididamente, hoje não estou para amar.
O que vale é que dia não são dias...

1 comentário:

Anónimo disse...

nao te eskeças do euromilhões......
ó minha agoiraste-me as piscinadas, há 3 dias k não faz um solzinho bom e xuvisca xuvisca.......é pemba ou ke?