foto tukayana.blogspot
Sento-me nesta manhã de sábado que se prevê quente.
Fazer o quê? Olho para o presente e de pernas esticadas no descansa pés, pondo em ordem o que vai ser o meu dia, dependendo de mim, oiço o primeiro ministro dizer que estar desempregado não pode ser um sinal negativo e os meus músculos começam a funcionar já já e o propósito de receber o dia com um sorriso no rosto e de espírito tranquilo é abanado e aquelas palavras impróprias que eu confessava ajoelhada no confessionário do padre Luís não são nada comparadas com as que perdi a vergonha de dizer por dá cá aquela razão forte. E isto é um pretexto fortíssimo para me bailarem palavrões nos lábios que apenas se abriram para a Pitanga num hábito de com ela falar num tête à tête, mais precisamente, num, olhos nos olhos porque eu ralho com as suas asneiras e ela olha-me com o olho azulão celeste e não está nem aí para a minha consumição.
Ainda não acabei o rol dos palavrões e foco-me em Pinto da Costa que ridiculamente canta os filhos da nação, dos Quinta do Bill, meus vizinhos de Tomar. Se fosse só um ridículo cantador eu sorriria divertida e não seria por aí que o gato iria às filhós, mas o homem e quem o ouve como se fosse um deus, papudo e pegajoso, que eu tenho esta mania das minhas vísceras reagirem ao ar, voz e atitude de algumas pessoas e parece que sinto a gordura e por consequência a viscosidade dessas criaturas que nem sonham, claro, mas repugnam-me, este é o caso, desde sempre, só de olhar, bem mas dizia que este é o protótipo de quem se alegra com a derrota do outro e não com a sua vitória e este discurso complexado e anti-benfiquista completamente fora, para quem é campeão, esta necessidade da piadola porca não contraria o que penso e tal como um f.d.p. ao nosso(?) primeiro já hoje me saiu e não foi da boca para fora, foi mesmo, de coração, esta coisa apalhaçada que aqui se apresenta aos seus súbditos, sim porque o homem reina há tantos anos que alguns ditadores dos países africanos e não só ficam a quilómetros de distância ao pé deste senhor do norte, volta a fazer-me cair em tentação de fazer falar a parte da minha alma dada aos palavrões, desta vez acompanhada de uma vergonha medonha de pertencer a este povo.
E porque vejo reagir o governo e de seguida o povo, ocorre-me uma pergunta muito feita nos tempos que correm: que povo é este, que não se governa, nem se deixa governar?
Deus que me perdoe mas perante o desaparecimento de pessoas como Bernardo Sassetti não posso deixar de pensar que estamos num país de invejosos e cínicos, que não apoiam quem é notável em vida e se chocam perante a sua morte.
O dia começou acelerado e ainda não saí de casa. Tenho de lhe meter travões e dizer como os nossos emigrantes das décadas de 60 e 70 e que voltaram a estar na moda nos tempos desanimados que vão correndo: doucement, doucement, maria clara. Não te desgastes que o dia é todo teu e tens direito a ele .
Fazer o quê? Olho para o presente e de pernas esticadas no descansa pés, pondo em ordem o que vai ser o meu dia, dependendo de mim, oiço o primeiro ministro dizer que estar desempregado não pode ser um sinal negativo e os meus músculos começam a funcionar já já e o propósito de receber o dia com um sorriso no rosto e de espírito tranquilo é abanado e aquelas palavras impróprias que eu confessava ajoelhada no confessionário do padre Luís não são nada comparadas com as que perdi a vergonha de dizer por dá cá aquela razão forte. E isto é um pretexto fortíssimo para me bailarem palavrões nos lábios que apenas se abriram para a Pitanga num hábito de com ela falar num tête à tête, mais precisamente, num, olhos nos olhos porque eu ralho com as suas asneiras e ela olha-me com o olho azulão celeste e não está nem aí para a minha consumição.
Ainda não acabei o rol dos palavrões e foco-me em Pinto da Costa que ridiculamente canta os filhos da nação, dos Quinta do Bill, meus vizinhos de Tomar. Se fosse só um ridículo cantador eu sorriria divertida e não seria por aí que o gato iria às filhós, mas o homem e quem o ouve como se fosse um deus, papudo e pegajoso, que eu tenho esta mania das minhas vísceras reagirem ao ar, voz e atitude de algumas pessoas e parece que sinto a gordura e por consequência a viscosidade dessas criaturas que nem sonham, claro, mas repugnam-me, este é o caso, desde sempre, só de olhar, bem mas dizia que este é o protótipo de quem se alegra com a derrota do outro e não com a sua vitória e este discurso complexado e anti-benfiquista completamente fora, para quem é campeão, esta necessidade da piadola porca não contraria o que penso e tal como um f.d.p. ao nosso(?) primeiro já hoje me saiu e não foi da boca para fora, foi mesmo, de coração, esta coisa apalhaçada que aqui se apresenta aos seus súbditos, sim porque o homem reina há tantos anos que alguns ditadores dos países africanos e não só ficam a quilómetros de distância ao pé deste senhor do norte, volta a fazer-me cair em tentação de fazer falar a parte da minha alma dada aos palavrões, desta vez acompanhada de uma vergonha medonha de pertencer a este povo.
E porque vejo reagir o governo e de seguida o povo, ocorre-me uma pergunta muito feita nos tempos que correm: que povo é este, que não se governa, nem se deixa governar?
Deus que me perdoe mas perante o desaparecimento de pessoas como Bernardo Sassetti não posso deixar de pensar que estamos num país de invejosos e cínicos, que não apoiam quem é notável em vida e se chocam perante a sua morte.
O dia começou acelerado e ainda não saí de casa. Tenho de lhe meter travões e dizer como os nossos emigrantes das décadas de 60 e 70 e que voltaram a estar na moda nos tempos desanimados que vão correndo: doucement, doucement, maria clara. Não te desgastes que o dia é todo teu e tens direito a ele .
E num egoísmo necessário ao meu equilíbrio, desisto da televisão e de vidas que não são minhas, no que diz respeito ao futebol e vou fazer-me à vida que não será por cá. Espera-me a capital e eu espero dela o melhor, que é como quem diz, uma vida santa e abençoada. Sou filha de Deus, tenho as minhas contas pagas e preciso circular, pois que, circular é viver.
Sendo que é um fim de semana especial estou especialmente bem disposta e nem que a vaca tussa não volto a sentar-me em frente à televisão a ouvir bacoradas que me perturbam a beleza...da alma, claro, porque a outra, já lá vai. E por falar em beleza, tenho prometido um peixinho grelhado junto ao mar.
Peixinho grelhado porque é bom e já lá vai uma semana portando-me bem que eu sei lá e estou a adorar a causa e o efeito.
Sendo que é um fim de semana especial estou especialmente bem disposta e nem que a vaca tussa não volto a sentar-me em frente à televisão a ouvir bacoradas que me perturbam a beleza...da alma, claro, porque a outra, já lá vai. E por falar em beleza, tenho prometido um peixinho grelhado junto ao mar.
Peixinho grelhado porque é bom e já lá vai uma semana portando-me bem que eu sei lá e estou a adorar a causa e o efeito.
Isto não era para contar mas como não gosto de segredos, saiu-me. Nem mesmo mordendo a língua eu aprendo que não devo contar tudo o que me apetece. Lá tenho que tomar banho com um punhado de sal bem grosso, para afastar os maus olhados e a inveja. Diz que é tiro e queda; quedas é o que dou mais e tiros também vou disparando, já os alvos nem sempre são alcançados, mas tanto disparo ao lado que um dia calha. Bom, eu que não sou de intrigas, acho que um banho salgado, mal não me faz e por enquanto o sal está a um preço que vale a pena aplicar em boas causas como o meu bem estar, por isso, não é logo, é já.
Um sábado à vossa medida é o que eu desejo.
Um sábado à vossa medida é o que eu desejo.
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