Somos mais que as mães. Parecemos uma praga ( boa ) pelo mundo.
Damos um pontapé numa pedra e aparece um angolano.
A toda a hora me acontece.
Na FNAC estive a falar com uma que me reconheceu de outra altura, quando comprei o bilhete para o Rock in Rio, depois entrei num taxi. Mudos eu e o taxista. Só o rádio tocava música.
Na calçada de Carriche começou a tocar o" Namoro ". O motorista sobe o som. E começa a cantarolar e a mexer a cabeça. Aí pensei: É mwangolêeeee.
Quando era para parar disse-lhe que queria ficar ali, mas o homem não parava. Repeti, respondeu:
Peço desculpa senhora, mas estava no Loje, na Samba...
- Ai é? Porquê? É angolano.
- Sou sim. A senhora também?
- Também.
Desligou o carro e esteve à conversa comigo sobre Luanda.
Somos mais que muitos. Ainda bem.
quarta-feira, 11 de julho de 2012
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2 comentários:
Em todos os cantos nos reencontramos, eu perco-me quando encontro um angolano, é recordar até mais não, só quem pisou aquela terra vermelha sabe o valor que tem o tempo que passou, a saudade que deixou na nossa memória, eu amo minha terra de acolhimento, por mais tempo que viva nunca se esquece
Carmo Amaral (magda)
Olá Carmen
Perde-se? Ou encontra-se? É mais um encontro quando encontramos angolanos.
Obrigada por aqui vir. Beijos
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