De repente, olha o Quim. O rosto surpreendido diz: olha o Quim.Eu olho a televisão e digo Ah, é o Quim, pois é.
Agarro no comando e aumento o som. Para perceber o que está ele a fazer numa reportagem sobre Ciência a Rir. Investigadores fazem stand up comedy.Continua o mesmo. Com o mesmo jeito. O mesmo sorriso, a mesma voz. O tempo não passa por ele.Sorri satisfeita e...orgulhosa. Sim, orgulhosa. Como se fosse mãe dele, ou irmã mais velha, ou tia, ou sogra...
Há pessoas que entram na nossa vida sem o prevermos. Ocupam espaço. Saem do mesmo jeito, mas deixam-nos o lugar vazio. A vida pode correr como até então, podemos até deixar entrar outras pessoas, umas ficam e outras saem, podemos até nem pensar muito nisso, podemos até deitar para trás das costas, pois que na vida conhecemos tantas pessoas, gostamos de tanta gente, queremos outras tantas para amigas, e a vida corre sobre os dias, os meses, os anos...
Há quanto tempo não via o Quim? Há para aí uns quatro anos.
Há quanto tempo não via o Quim? Há para aí uns quatro anos.
De repente, olha o Quim. Olhei e vi-o e fiquei contente.
Hoje, em repetição na televisão, voltei a vê-lo. A falar. A explicar. A rir e até a fazer movimentos de dança. Lembrei-me que gosta muito de dançar. Vi-o dançar no aniversário dele há 4 anos, precisamente. Volto a sorrir. Como é bom poder rever alguém que está num projecto tão interessante, como ele o é, de resto. Parabéns, Quim. Para mim. Para o mundo J.P.N.
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