Sonho cerrando o olhar
Cheio desse solitário mar
Azul do céu, imensidão
Aroma memória presente
Marulhar da minha solidão
Onda beijando-me a mão
Maresia, estrela cadente
Na areia brilhante e quente
Concha, segredo, coração
Sonho antigo, condão
Esperança que a guardei
Barco de papel, porão
Cor, arco-íris, garrida
Palavra que soletrei
Na alma que embalei
No banco da escola vivida
Sonho, anseio, futuro
Curto, limitado, desperto,
Chorado, desfeito, inseguro
Livro fechado e deserto,
Sonho terra distante
Destino, desejo, amante
Grão d' areia a dançar
Semba, feitiço, kianda
Saudade de kandando dar
Domingo, minha praia, Luanda...
m.c.s.
Cheio desse solitário mar
Azul do céu, imensidão
Aroma memória presente
Marulhar da minha solidão
Onda beijando-me a mão
Maresia, estrela cadente
Na areia brilhante e quente
Concha, segredo, coração
Sonho antigo, condão
Esperança que a guardei
Barco de papel, porão
Cor, arco-íris, garrida
Palavra que soletrei
Na alma que embalei
No banco da escola vivida
Sonho, anseio, futuro
Curto, limitado, desperto,
Chorado, desfeito, inseguro
Livro fechado e deserto,
Sonho terra distante
Destino, desejo, amante
Grão d' areia a dançar
Semba, feitiço, kianda
Saudade de kandando dar
Domingo, minha praia, Luanda...
m.c.s.
4 comentários:
olá, como está? lindas palavras e linda fotografia.. essas verduras na areia faz lembrar as verduras existentes na Praia da Claridade. Quase que nesses locais daria para plantar couves ( dizemos nós, quando estamos na Figueira ). beijos e um bom Domingo
Lindo poema dedicado a Luanda. Tb para mim as suas praias povoam os meus sonhos...
Olá Nuno
Não me está a mandar plantar couves, batatas e outros legumes não?
Um bom dia para si.
É a saudade Constância, é a saudade.
A época ajuda. As perdas, as distâncias, tudo.
O ano passado nesta altura andava eu louca de ansiedade a contar todos os dias que me separavam da minha cidade.:(
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