domingo, 4 de abril de 2010

estórias da banda

O carro, muito empoeirado, é mandado parar por um agente de autoridade.

Não sabe que não pode andar com o carro tão sujo? Tem que dar banho na viatura...vou-lhe multar.
Multar, senhor guarda?
Sim, minha senhora, o Código da Estrada diz, que lá tem uma lei que multa-te se não andares com a viatura lavada...
Olhe senhor guarda, não tomo banho há três dias por que faltou a água na cidade há três dias e ninguém me multa. Não me pode multar por causa do carro. Como é que quer que eu lave o carro? Não há água.
Tá bem, prontos, segue a marcha então!...


Junto ao mercado Roque Santeiro, saindo da cidade como quem vai para o Cacuaco.

O condutor percebe que existe uma fila ( bicha ) infindável, por causa de um acidente acabado de acontecer.
Os automóveis à frente do narrador, tentam escapar do pesadelo que é uma fila por via de tamanho impedimento, fazendo inversão de marcha.
Chega o polícia, apita ferozmente, no momento em que o narrador está também a fazê-lo.

Como é, meu senhor? O cavalheiro não sabe que não pode fazer inversão de marcha nesse local da via?
Não. Não existe nenhum sinal que proíba.
Se não existe, já existiu, portantos tá multado.

Numa noite de sábado, com kambas que vieram do outro lado do tempo, da banda, melhor dizendo, ouvindo e rindo das histórias da nossa terra, como sempre fazemos quando escutamos essas estórias, contadas quase sempre na primeira pessoa, o caso, que só dão para rir...mesmo. Como é então? Fazer o quê?...

1 comentário:

anónimo disse...

Muito boas as histórias.