sexta-feira, 23 de abril de 2010

No dia dos livros


Chegou ao balcão uma rapariga, de 1975 ( vi depois ), para ser atendida.
Eu, no momento não podia atendê-la. Estava às voltas com um rapazinho que tinha tanto de lindo como de arrogante. Também apanhamos gente normal, mas quase sempre temos mais que muitos, destes. Saiu a desejar-me bom fim de semana, porque ajudei-o a preencher um requerimento de pedido de uma certidão, fazendo-o engolir a arrogância dos ignorantes.
Entretanto olhei a rapariga que aguardava e perguntei-lhe o que queria.
Disse-me, fazendo o desenho no ar, com os dedos, de um retângulo:
Venho buscar uma " coisinha " para entregar na escola.
Disse-lhe a rir:
A " coisinha " é um registo criminal?
Pois, é isso mesmo que quero.
Depois de lhe pedir o BI, e de lhe perguntar pela finalidade do R.C. e de me responder que era docente, ia-me caindo tudo.
Oh senhora professora do ensino secundário. Espero que não seja professora de Português...
Hoje, no dia Mundial do Livro, só me apeteceu dizer a esta senhora professora que voltasse à escolinha, como aluna e que desta vez lesse muito livros.

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