Aka, xiça, penico, caraca...
Se quero continuar a sentir-me uma boa pessoa neste domingo sombrio de Dezembro, não posso ter a televisão ligada na missa dominical.
Senhores, juro por sangue de cristo que o senhor prior me tirou do sério com retóricas num poderzinho de quem fala de barriga cheia lá do alto do altar, seu pedestal.
Não posso continuar a ouvir a criatura, nem sermões, nem conselhos, nem crítica aos mais desfavorecidos.
Então o sr. padre não sabe que este Natal é o pior de todos para quem tem menos de 40 anos? Para quem é mãe e pai dessas pessoas? E avô e avó?
Bater mais no ceguinho, senhor padre é um pecado tão mortal como o praticado e a praticar por aqueles senhores lá do desgoverno em que nos deixaram e deixam todos os dias quando os jornais e as televisões nos dão conta do recado que nos mandam sem nos olharem nos olhos e na folhinha de ordenado, e nos transportes públicos, e na restauração e nos supermercados e na farmácia e no presente e no futuro...
Quer mais senhor padre? Acha que o povo não sabe bem quem são os culpados disto? Ah, somos nós que somos uns desgovernados?! Isto é mesmo à português. Bate-me que eu gosto, que quanto mais me bates mais gosto de ti.
Vamos ver quem vai comer bacalhau na seia de Natal, perú, e outras iguarias e beber champanhe no fim do ano a bordo de um iate, duma qualquer estância de neve ou no calor dos trópicos gozando umas férias de abade...
Tenha a santa paciência senhor padre!
Por amor da santa, que se não sabe o que dizer não invente. Olhe, dê esmolas. Lá da caixa das esmolas. Porque quem mais pôe nessas caixas é o pobre. Devolva-as.
Vou mas é desligar a televisão e vou ver o mar. Esse ainda não cobra portagem. Por agora...
Se quero continuar a sentir-me uma boa pessoa neste domingo sombrio de Dezembro, não posso ter a televisão ligada na missa dominical.
Senhores, juro por sangue de cristo que o senhor prior me tirou do sério com retóricas num poderzinho de quem fala de barriga cheia lá do alto do altar, seu pedestal.
Não posso continuar a ouvir a criatura, nem sermões, nem conselhos, nem crítica aos mais desfavorecidos.
Então o sr. padre não sabe que este Natal é o pior de todos para quem tem menos de 40 anos? Para quem é mãe e pai dessas pessoas? E avô e avó?
Bater mais no ceguinho, senhor padre é um pecado tão mortal como o praticado e a praticar por aqueles senhores lá do desgoverno em que nos deixaram e deixam todos os dias quando os jornais e as televisões nos dão conta do recado que nos mandam sem nos olharem nos olhos e na folhinha de ordenado, e nos transportes públicos, e na restauração e nos supermercados e na farmácia e no presente e no futuro...
Quer mais senhor padre? Acha que o povo não sabe bem quem são os culpados disto? Ah, somos nós que somos uns desgovernados?! Isto é mesmo à português. Bate-me que eu gosto, que quanto mais me bates mais gosto de ti.
Vamos ver quem vai comer bacalhau na seia de Natal, perú, e outras iguarias e beber champanhe no fim do ano a bordo de um iate, duma qualquer estância de neve ou no calor dos trópicos gozando umas férias de abade...
Tenha a santa paciência senhor padre!
Por amor da santa, que se não sabe o que dizer não invente. Olhe, dê esmolas. Lá da caixa das esmolas. Porque quem mais pôe nessas caixas é o pobre. Devolva-as.
Vou mas é desligar a televisão e vou ver o mar. Esse ainda não cobra portagem. Por agora...
2 comentários:
Ihihihih! Bravaste!!!
:))))))
olá. O povo só gasta naquilo que quer, mesmo que tenham pouco dinheiro. Quando estive na Junta de freguesia de valongo, via lá algumas caras, que eram atendidos pela doutora da segurança social ou rendimento mínimo.... mas um casal que lá ia sempre, á noite, já estavam a jogar snooker e a beber whisky..ainda por cima ao perde e pagas. Com pouco dinheiro e ainda iam jogar snooker e beber whisky? isto é um exemplo e como estas pessoas, existem muitas. A crise existe, mas foi feita pelos políticos e pela banca.. beijos
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