quinta-feira, 5 de maio de 2011

outra pitanguice

Tenho uma amiga que diz com alguma graça que, quando uma mulher vai para velha, tudo lhe acontece. Eu que o diga. Que até uma gata faz pouco de mim. Eu que não me acho nada poucochinha. Não é que acordei com uma gata, de nome Pitanga, em cima do único ombro que tinha à mão de semear? Como um papagaio, no poleiro. Eu que gosto de cantar de galo, sujeita a capacho de uma felina. O que me vale é que a kamba diami anda distraída por terras de santa cruz e outras, a das pampas, e não vai saber disto, pois que se não, não faltaria, dizer-me que esta gata é uma assanhada e ainda bem que não vai à nguimbi, porque viraria pincho num abrir e fechar de olhos.

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