terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

na rota...

Pé-ante-pé, verso em verso, nos caminhos do poeta, 
caminho para a fonte, não segura, mas contente, contigo na minha mente.
Da chuva, recebo a frescura, de ti a informação. 
Ou será que é só menção?! 
Ir formosa, vaidosa, segurando o coração, teu deleite, quero ser. Para ti, florescer...
Uma dúvida me assalta, mais o lobo que m' espreita, ou será que é raposa, pele e capa?! Sempre escapa...
Escape eu, nem que seja, pelo caminho que apontas. Seguro, já se vê.
Não quero saber do porquê.
Salto o muro, não tem volta.
Minha rota...
Ah, a dúvida! Insegura que sou, lerda de entendimento, 
nestas coisas do sentimento, encanto, romance, chama-lhe amor, se quiseres, 
passei por tamanha dor, que parece fiquei cega, às palavras e sinais e a outros gestos tais... 
Pé-ante-pé, verso em verso, nos caminhos do poeta, avanço e me convenço, bússula para usar, desejo de me orientar.
Para trás, mija a burra. Diz o povo. A mim faltam-me ideias. 
Não quero saber da bichinha, necessidade e atrevimentos, 
o que sei é do meu querer. 
Seguir em frente, te acenando, neste jogo ping pong, baralho na mesa, carta escondida. Para bingo e jackpot. 
Sempre escapa...quem tem capote. 
E a chuva que não dá tréguas! O vento a dizer que não e eu forçando a barra. 
Vou ao encontro do sol, mesmo chovendo a potes. Mesmo se o pé esbarra.
Dá-me a tua mão p' ra não me perder no caminho. 
Tu melhor que ninguém sabes qual é o destino...

m.c.s.

2 comentários:

persiana fechada disse...

Olá. será uma homenagem a este tempo? tudo bem consigo? beijos e um abraço. gostei do texto.

Maria Clara disse...

olá, Nuno. é mais um escrito.
Tud bem comigo, espero que consigo também. abraço