Entre beijos e abraços, palmadinhas nas costas e palavras de circunstância, recomendações, avisos e sorrisos, olhos num ponto distante, lágrimas e esgares de dor, lenços a acenar, se despedem os amigos, os irmãos, os pais e filhos, os casais, enamorados e amantes.
Rodo o corpo, recuo um passo, dois, três, todos os que sei contar. Ocorrem-me ditados, pensamentos, lugares comuns.
E num gesto mudo e seco, enganadoramente indiferente, ausento-me do momento.
Engulo a dor, arrumo a saudade, solto a tristeza e avanço na espera de novos dias, novas emoções, novos beijos e abraços.
Sorrisos, brotando da alma adulta de quem já sofreu demais.
Entre beijios e abraços, palmadinhas nas costas e palavras de circunstância, recomendações, avisos e sorrisos, olhos num ponto distante, lágrimas e esgares de dor, lenços a acenar, vou vivendo, vou esperando, ultrapassando...
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