Paro, escuto. E olho.
Sei bem que avançar é confiar.
Os olhos no fim da estrada, coração no horizonte, sorrisos na boca em versos a declamar viagem feliz, que a felicidade está já na caminhada.
Boca repleta de beijos guardados para te oferecer. E algumas palavras. Novos sons, rimas diferentes. Inventadas.
Sem excessos, que não precisas dizer nada nem eu acrescentar a esta forma de ser, de ir, de chegar, o que não faz falta ao poema.
Paro escuto e olho. Preciso perceber a sinalética para clara orientação.
Nesta selva que é a vida, não basta seguir o coração. Nem te saber numa curva do caminho. Segura, convincente, tremente e tímida atitude. E desafiadora também.
Não basta acreditar no abraço d' um tamanho não dado, coro de palavras que nunca falaram. Comunhão, afinal.
E por isso me sento numa pedra do caminho, banco da minha inspiração, enquanto te olho, semáforo, no belo das suas cores,
amarelo-sol radioso da busca nesta maratona diária; verde-esperança, fé em mim, na vida e em ti também, prado para rebolar, sonhar e me achar; vermelho, minha cor predileta, acácia da terra-mãe, fogo da minha paixão, sangue de que sou feita, meu coração.
Vejo a seta da minha interpretação.
Meu deus grego? Do amor...Que sei eu...
Lá diz o poeta, só sei que nada sei. E muito bem o diz, porque o poeta tem sempre a razão mesmo quando fala com o coração.
Vejo a seta. E num andar por aqui ao deus dará, umas vezes avançando, outras recuando ou parando, aqui vou estando. Lá está, como deus quer. Um dia destes há-de querer. Tenho fé, que vou chegar à estação, porto, apeadeiro, campo de aviação, não importa. Sei que vou bater-te à porta.
Sei bem que avançar é confiar.
Os olhos no fim da estrada, coração no horizonte, sorrisos na boca em versos a declamar viagem feliz, que a felicidade está já na caminhada.
Boca repleta de beijos guardados para te oferecer. E algumas palavras. Novos sons, rimas diferentes. Inventadas.
Sem excessos, que não precisas dizer nada nem eu acrescentar a esta forma de ser, de ir, de chegar, o que não faz falta ao poema.
Paro escuto e olho. Preciso perceber a sinalética para clara orientação.
Nesta selva que é a vida, não basta seguir o coração. Nem te saber numa curva do caminho. Segura, convincente, tremente e tímida atitude. E desafiadora também.
Não basta acreditar no abraço d' um tamanho não dado, coro de palavras que nunca falaram. Comunhão, afinal.
E por isso me sento numa pedra do caminho, banco da minha inspiração, enquanto te olho, semáforo, no belo das suas cores,
amarelo-sol radioso da busca nesta maratona diária; verde-esperança, fé em mim, na vida e em ti também, prado para rebolar, sonhar e me achar; vermelho, minha cor predileta, acácia da terra-mãe, fogo da minha paixão, sangue de que sou feita, meu coração.
Vejo a seta da minha interpretação.
Meu deus grego? Do amor...Que sei eu...
Lá diz o poeta, só sei que nada sei. E muito bem o diz, porque o poeta tem sempre a razão mesmo quando fala com o coração.
Vejo a seta. E num andar por aqui ao deus dará, umas vezes avançando, outras recuando ou parando, aqui vou estando. Lá está, como deus quer. Um dia destes há-de querer. Tenho fé, que vou chegar à estação, porto, apeadeiro, campo de aviação, não importa. Sei que vou bater-te à porta.
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