quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

desabafo sem fé nem endereço



As cidades com esta mania da poupança cada vez escurecem mais, no fim da tarde. Percorro o caminho que me leva a casa a pé e penso na possibilidade de mais um tralho. 
É que os candeeiros apagados naquela hora nim, em que não é dia nem noite, um dia destes vão provocar um acidente. Quem me indemnizará? 
Já não digo nada, mas se pudesse ( estou esganiçada para variar ) gritava aos quatro ventos que não está certo. 
Sou uma cidadã que tem de andar a pé cerca de 2 kms ao fim da tarde e é se quero chegar a casa. 
Já não vou para nova :( e por isso tenho medo de espalhanços que me remetam para hospitais, centros de saúde, farmácias, baixas, doença, cama, solidão, medo...
Eh pá, que poupem noutras situações. 
O povo precisa ver para chegar a porto seguro.
Bolas! Xiça! Meu, já não dá para ficar indiferente, muito menos a fingir-me de morta...
Dêem luz às ruas no fim da tarde.
Desculpem este desabafo sem fé nem endereço, sim, sem endereço porque já não sei mais a que porta bater, para onde disparar. Não vejo!

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