sábado, 16 de julho de 2011

negação


Não!
Não quero espaços
Poiso de saudade...Instalada
No seio de mim
Não!
Não quero um festim
De lágrimas e lenços
Alvas lembranças
Negras esperanças
Queimadas assim
Não!
Não quero palácios
Vagas,
Portas abertas
Varandas douradas
Noites despertas
Nem âncoras
Nem portos
Nem laços
Não!
Não quero abraços
Nem despedidas
Não quero os espaços
Não quero partidas!

m.c.s. 16.07.2011




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