sexta-feira, 29 de abril de 2011

me questiono; eu mais que tu




" Tens descorado o Blog... " afirmação sem qualquer intenção, pelo menos de pedir satisfações de mão na cintura. Mas me disseram. Olho no olho. Enquanto nos lambuzávamos em pão de alho e queijo, e pizza de frango e ananás. No fim de uma tarde de temporal. Quem constatou, lê, e muito de vez em quando deixa um comentário. Nos últimos tempos, acho-me uma chatice. Acho o que escrevo, uma grande chatice. E o blog uma chatice sem tamanho. Ponderei até, colocar o ponto. Final. Sem parágrafo nem travessão. Final, de pôr um fim nisto, sem apelo nem agravo. Nem arrependimentos. Friamente. Tem sido um ano chuvoso. De temporais, uns atrás de outros. No blog não chove porque eu tenho chapéu de chuva e escapo por entre os pingos da mesma, conforme posso. Por vezes, numa esperteza saloia necessária, sem contudo deixar de ser a imagem de mim verdadeiramente verdadeira. O abstracto a que me dirijo a maior parte dos dias em que me sento no banco de pedra, tem rosto. Nunca que lhe vi, mas tem expressão. Chama-se fonte de inspiração e desafio. Elo. Fio condutor. Chega a ser a Luz que contrasta com a sombra. O sol que vai encontrar o meu mar. A lua lhe espelhando na noite morna. Albatroz nos voos rasantes pelas águas do sul, que nunca que lhe vi, nem de binóculos, nem assim, como o Deus criou. Chama-se esperança... As minhas viagens, ali que volto já daqui a pouco que nem se faz tarde e as outras de várias noites e madrugadas, que não arranco do pensamento nem que a vaca tussa, não consigo metê-las no saco. E os medos...Ah, e os recados, vou fazer como então? te quero dar, mesmo que nessa mania de não perceberes (?) que é contigo, é sim, no fundo tu já me topaste há bués, mas responde, vou fazer mais como então? Conta lá...É por essas e por outras que falta a tinta para pôr a pinta de ponto final, na ponta da palavra, neste blog chatérrimo, são mais as vezes, do que legível que valha a pena. Mas mesmo assim vou continuar nas palavras escritas, com ou sem narrativa. Não escrever no blog é um problema que tou com ele mesmo. Escrever, por escrever, é outro. Fazer mais como, então? Se pelo menos me respondesses...

5 comentários:

Anónimo disse...

Sei que não tenho de responder.
Não é a mim que te diriges, certamente. Mas quero que saibas que este blog 'chatérrimo' está nos meus favoritos e diariamente o leio. Nem que seja por mim, não ponhas o ponto final. Vais fazer-me falta. Puro egoísmo, dirás. Diz o que quiseres, mas diz, por palavras escritas, porque, eu, gosto de ler.
Nunca escrevi tanto, mas achei necessário. Um beijo.
A.L.

ângela disse...

qual acabar qual quê?

Maria Clara disse...

Obrigada, A.L. Não me sabia nos favoritos.Quanta honra!!!!
Um abraço do tamanho do Mundo.

Maria Clara disse...

Brigada filhota.
Tou-te a estranhar...tu que nunca vens aqui escrever...Beijos grandes e repenicados.

Anónimo disse...

deixa-te de tretas mazé.....vai escrevinahndo e mai nada!