Hoje eu queria silenciar o som musical e ensurdecedor da madrugada já sol alto e ficar-me enrolada no meu sonho para sonhar o que me falta. Na sombra das janelas que já não estão fechadas e da porta aberta. E ouvir as salvas de palmas que não dei nem pedi. Sem vénias nem obrigações. Sem etiqueta.
Hoje precisava sonhar nas asas do vôo do pássaro branco. Podia ser até a velha cegonha que dá luz a mais sonhos. Livre de mácula. Atravessar o tempo devagar e poisar na tua janela por abrir, só para acreditar-te no meu sonho que ainda não tive tempo para sonhar e te dizer que gosto de ti.
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