terça-feira, 15 de junho de 2010

flash mob...ou não

Sábado à tarde, véspera de Santo António, em Lisboa, na Avenida da República, foi recriada a Feira Popular, no espaço onde durante anos foi palco de diversão. A feira morreu e o espaço agonizou num campo de erva alta e destruição.
Cardume Popular é um grupo de estudantes e professores de teatro e cinema que se juntou e nos ofereceu uma hora ou um pouco mais, de representação. Arte da boa. Com muito humor, imaginação e graciosidade. E intenção...
Gostei. Fui lá parar por acaso. Porque acompanhei quem foi trabalhar.
Chamaram-lhe FLASH MOB. Não terá sido bem isso. Flash mob foi o que aconteceu no metro, dentro do mesmo e em várias estações há um ano atrás, quando de repente algumas pessoas que fingiam não se conhecer começavam a despir-se, ficando em boxers, cuecas e sutien, ou collants. A reação das pessoas é imperdível. O conceito foi importado de Inglaterra. Eu estive lá e vi e assisti como se não soubesse o que estava a acontecer.
Aqui, neste acontecimento, quem esteve presente foi levado por alguém. A representação não surgiu de surpresa, nem no acto, de repente. Esperámos que o espetáculo começasse e evoluísse pelo campo fora perante o espectro duma feira desaparecida, abandonada e esquecida.
Foi uma surpresa para mim que fui convidada para o evento.
Adorei. E tirei muitas fotografias. Para registar.

Sem comentários: