Que foi feito da vontade, de escreveres numa dor d' alma, tratados de amor e saudade?
Na exaltação dos momentos. Nas memórias do passado...
Poemas proseados, de uma beleza singular?
Da verdade que emociona? Cala fundo, arrepia...
Por onde andas?
Em que caminhos te encontras? Te perdes?
Em que becos e esquinas da vida?
Que pontes te recusas a passar e em que sombras te refugias?
Onde está o teu horizonte?
E o mar e o pôr de sol?
E o planalto e o deserto, que desconsigo te ver por lá?
Onde está o desabafo que não lhe escuto o marulhar lá na praia do teu sul?
E a pedra onde te sentas procurando a palavra, que casa com a tua saudade e com a minha emoção?
Nem as rosas...nem as rosas perfumando dias de chuva e frio...
Nem o tempo, que desperta os sentidos.
Nem apelos, pedidos, anseios...
Nem sorrisos.
Como que escutando a voz da alma, apenasmente silêncio.
Por onde andas que não te encontro, nas páginas por aprender?
Nas fontes onde vou beber, inspiração?!
Que é feito de ti, simplicidade, talento e coração?
m.c.s.
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