Os dias são pretextos. Nada mais do que pretextos.
Passam os dias e as intenções e tudo continua igual.
Os destasques são enganosos. As lutas são inglórias.
Porque pouco ou nada fazemos por cada uma, mas tudo fazemos por nós.
Nós família; nós pai, marido, nós amante, nós irmão. Nós amigo, vizinho. Nós ,até, desconhecido.
E nós? Quem faz algo por nós?
Atiram-nos para a fogueira. Saltamo-la.
Batem-nos e sorrimos.
Humilham-nos e acatamos.
Matam-nos e continuamos vivas.
E perdoamos...
Já não devíamos querer a diferença.
Já não devíamos aceitar a desigualdade.
Já não devíamos usar a astúcia. Nem inventar sextos sentidos.
Olhares dengosos. Subtis promessas. Chantagens mesquinhas.
Não temos de provar nada, nem a homens nem a mulheres.
Mostramos nos dias todos do ano que é sempre dia da mulher.
Percebemos já há muito que somos independentes. Mas continuamos a fingir.
Percebemos há muito que não há homens nem mulheres.
Há pessoas. Que desenvolveram capacidades diferentes.
Emoções diferentes, forças diferentes. Medos diferentes.
E continuamos a criar um filho homem de maneira diferente da filha mulher.
Porquê?
E somos responsáveis por esta diferença que criámos e não queremos aceitar.
E somos agradecidas por existir um dia que ridiculamente nos destaca.
Deste dia a que eu não consigo esquivar-me, espero, que todas as flores que cada uma de nós receba se convertam numa arma contra o preconceito e o machismo. Contra a prostituição. Contra a violência doméstica.
Já que ainda precisamos de destaque, que ele tenha a intenção de dizer não à desigualdade.
Que cada mulher deixe de ter medo. Nele reside a força do homem.
Somos pessoas. Completas. E não precisamos de o provar.
Um bom dia!
Passam os dias e as intenções e tudo continua igual.
Os destasques são enganosos. As lutas são inglórias.
Porque pouco ou nada fazemos por cada uma, mas tudo fazemos por nós.
Nós família; nós pai, marido, nós amante, nós irmão. Nós amigo, vizinho. Nós ,até, desconhecido.
E nós? Quem faz algo por nós?
Atiram-nos para a fogueira. Saltamo-la.
Batem-nos e sorrimos.
Humilham-nos e acatamos.
Matam-nos e continuamos vivas.
E perdoamos...
Já não devíamos querer a diferença.
Já não devíamos aceitar a desigualdade.
Já não devíamos usar a astúcia. Nem inventar sextos sentidos.
Olhares dengosos. Subtis promessas. Chantagens mesquinhas.
Não temos de provar nada, nem a homens nem a mulheres.
Mostramos nos dias todos do ano que é sempre dia da mulher.
Percebemos já há muito que somos independentes. Mas continuamos a fingir.
Percebemos há muito que não há homens nem mulheres.
Há pessoas. Que desenvolveram capacidades diferentes.
Emoções diferentes, forças diferentes. Medos diferentes.
E continuamos a criar um filho homem de maneira diferente da filha mulher.
Porquê?
E somos responsáveis por esta diferença que criámos e não queremos aceitar.
E somos agradecidas por existir um dia que ridiculamente nos destaca.
Deste dia a que eu não consigo esquivar-me, espero, que todas as flores que cada uma de nós receba se convertam numa arma contra o preconceito e o machismo. Contra a prostituição. Contra a violência doméstica.
Já que ainda precisamos de destaque, que ele tenha a intenção de dizer não à desigualdade.
Que cada mulher deixe de ter medo. Nele reside a força do homem.
Somos pessoas. Completas. E não precisamos de o provar.
Um bom dia!
( a propósito do dia da mulher, 8 de março último )
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