sexta-feira, 21 de março de 2014

poesia

Cheira a mato e a liberdade
A infância na minha terra
À distância e com saudade
Penduro o sol no alto da serra

Oiço a cigarra cantar
Faz o ninho a andorinha
O albatroz me convida a dançar
Com pena de me ver sozinha
Não tenhas dó de mim
Nem percas o teu voar
Crescem flores no jardim
Que me hão-de enfeitar
E à noite, tu vais ver
No cimo do monte, o luar
A sua luz me oferecer
Para iluminada, sonhar
Traz-me também inspiração
Para o poema aparecer
E a cor viva da paixão
Para nela me perder
Cheira a mato e a liberdade
No dia que hoje nasceu
Sou alma que não tem idade
Num corpo que já floresceu.

m.c.s.

( porque hoje é dia mundial da poesia )
foto do google

2 comentários:

Anónimo disse...

Pudesse eu, minha amiga, neste dia mundial da poesia, mandar-lhe-ia um vaso com Jasmim dos Poetas.

Beijos

GAFM

Maria Clara disse...

Considere recebido. Obrigada.
Beijos