Odeio passas.
Se insistem muito, eu até as aceito, conto doze, guardo-as na mão e com o propósito que lhe dão, ainda começo. A contagem.
Rídicula a meu ver, já se fossem bonbons...
Passa número 1, 2, 3 e por aí adiante. Mas lá para o meio do ano, passa 6, 7, já estou enjoada e a sentir-me estúpida. Por essa altura, já estou em desespero e sem tempo, pois que os segundos são mais rápidos do que a função de as comer uma a uma e meto-as duma só vez na boca sem o menor prazer e sem o espírito que se pretende. No primeiro grande sacrifício do ano.
Conclusão, nem entro com o pé direito, porque, ou estou sentada, ou parada, nem brincando com os hábitos e costumes que nos podem trazer alegria, prosperidade e tudo o que é bom. Do mais rico e belo.
Será por issso que...? ... não, não é por isso que...
De que me queixo? Tive um ano de 2013 muito bom. Agora que penso nisso.
Por isso, com passas ou sem elas a coisa deu-se. O ano passou-se. Bem.
Com mudanças significativas que me melhoraram a vida. Há quem diga até que sou uma felizarda. E no final das contas, sou.
Também porque vivi um dia de cada vez e não exigi do universo nada que não pudesse ser-me dado.
Odeio passas. Mas gosto de uvas. E de ver gente feliz.
Então por isso e porque há quem acredite, toma lá uma passa...duas, três, uma dúzia...
Sem comentários:
Enviar um comentário