E também não te encontro por aí...
O que não há em nós que não cruzamos caminhos?
O que os astros temem e o universo rejeita?
Porque há uma estória terminada na narrativa que o livro dispensou?
Edição não vendida, falso romance de amor?
Não te procuro.
E também não te encontro por aí...
nas linhas desse destino que pela primeira vez se enganou.
Silenciaram-se as palavras. Perderam-se as rimas e os versos.
Antes do poema nascer.
Porque será que o amor insiste, em nós, não se perder?
Não te procuro. E também não te encontro por aí...
Mas se um dia a lua sorrir ao sol, o mar sorrir à serra
e a rosa desabrochar, no silêncio do nosso olhar, saberei que te encontrei.
E não mais de ti me perderei, amor que ainda não sei.
m.c.s.
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