sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

amor

Não te procuro.
E também não te encontro por aí...
O que não há em nós que não cruzamos caminhos?
O que os astros temem e o universo rejeita?
Porque há uma estória terminada na narrativa que o livro dispensou?
Edição não vendida, falso romance de amor?
Não te procuro. 
E também não te encontro por aí...
nas linhas desse destino que pela primeira vez se enganou. 
Silenciaram-se as palavras. Perderam-se as rimas e os versos.
Antes do poema nascer. 
Porque será que o amor insiste, em nós, não se perder?
Não te procuro. E também não te encontro por aí...
Mas se um dia a lua sorrir ao sol, o mar sorrir à serra 
e a rosa desabrochar, no silêncio do nosso olhar, saberei que te encontrei. 
E não mais de ti me perderei, amor que ainda não sei.


m.c.s.

Sem comentários: