Sou um barco de papel,
atracado no cais deste desencanto.
Meu.
E de todos os barcos frágeis e brancos,
presos nas amarras do desalento.
Um dia,
solto as velas e vou.
Enfrentar dragões da história.
Perseguir sonhos,
mil,
que eu própria espalhei ao vento.
Um dia,
o mar será minha morada.
Estrada,
onde caminharei pelo meu pé,
sem âncoras nem asas.
Nem nada...
Um dia,
serei feliz.
m.c.s.
quarta-feira, 30 de setembro de 2015
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