... e são as noites; as estrelas;
e é o verão, o mar; e a madrugada;
o amor, a escorrer-me da pele, das mãos e da alma desencantada.
...e parece foi ontem, foi anteontem; parece foi há uma eternidade;
o sol raiava, a estação mudava, a onda se espraiava.
E a lua, a terra iluminava.
...e eu...eu a amar a vida de novo com a alegria da criança.
Na magia, no feitiço de (ir)real momento.
No voo da ave livre.
E com a força da natureza e da raiz que me prende ao chão e aos elementos.
Amanhã, sim, amanhã, invento mil olhares para recriar o futuro.
Mas hoje, só hoje, não mais que hoje, deixo a saudade inundar-me o corpo, a sombra e a memória.
Olho para trás. Chamo a poesia e o meu sentir. O arrepio.
Acolho a paixão.
E cresce-me a vontade permitida de despertar de novo o coração.
Para me ( re)viver ( outra vez ), na criança que o desencanto matou.
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