Há seres quase velhos, de tão sábios e anos acumulados. Que são meninos.
Têm uma varinha de condão e tocam almas. E fazem dos momentos tempos eternos.
E pincelam-te sorrisos no rosto. E ternura no olhar.
E beliscam-te os sentimentos.
E sem qualquer razão que não a de serem meninos, conquistam-te o coração.
Para afagos na alma. Na emoção.
Breves presentes.
Há seres quase quase, mas nunca amanhã...
Tal como os meninos, têm muito para dar.
E acreditam em bicos de pés, cordas, escadas, pontes e asas, para lá chegar. Mas não para envelhecer e parar.
Há seres que são meninos. Eternos. E levam-te à magia desse mundo de brincar. De sonhar...
Há seres que transportam o menino e moram na minha nobre verdade.
Na minha doce e triste saudade. Numa curva da memória.
No malmequer que desfolhei...
Na minha mais breve e louca história.
Mulher/ menina que também me sei. A escassos tempos.
Surreais momentos. De encantamento...
m.c.s.
m.c.s.
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