Erros e mentiras.
Minhas entranhas.
Auroras inventadas.
Sonâmbulas.
Ideias esventradas
Vidas estranhas...
Não me peças pesadelos. Convertidos.
Pântanos transformados em rios.
Demónios, fantasmas e sentires
falsamente exorcizados...
Não me peças massagens, abraços e beijos no ego
nem silêncios e cumplicidades. Sorrisos cobardes.
Não me peças clichés. Vulgaridades...
Não me peças milagres.
O meu lugar (in)comum é o amor.
Onde sonho o mar e expulso a dor.
Onde me sento a amar
o que foste e hás-de ser em poemas de te dar.
Não me peças nada se não me vês.
Se não o sentes. Nem o és.
Não me peças gestos, palavras e castrações.
Não me peças silêncios às emoções.
O meu lugar (in)comum se chama alma.
Leve,
pura,
calma.
Não me peças ( mais ) nadas...
m.c.s.
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