No silêncio do gesto
Aos passos que me dou solitariamente,
( caminhante d' hora certas e vagas
no topo da fila deserta, aberta à minha vontade )
Não esmoreço...
Há distância
Há saudade
Abraços perdidos
Caídos
Sonhos pisados
E visões de eternidades...
Há vazios
E lábios cerrados
Mãos que não acariciam
Nem batem palmas à passagem...
Quebro as promessas de viagens
Quedas e mudas
E invento novas estradas
Recomeço-as...
No silêncios dos deuses
Exaltam sentidos adormecidos
Em cânticos de louvor
Só eu os oiço
Linguagem do amor
m.c.s.
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
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