segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

angústia

O Natal morreu-me nas mãos...

Os sinos deixaram de tocar 
E a meia-noite não chegou
Nem a missa do galo 
Nem os reis magos
Os presentes ficaram na lembrança e o musgo secou
Oiço ao longe os cânticos, quebrando os meus silêncios 
Afastando-se...
Não brilham estrelas no céu
O pastor perdeu-se na escuridão
O Pai Natal adormeceu na neve, minha solidão
O espírito natalício gelou 
E até o menino que era para nascer, abortou.

O Natal morreu-me nas mãos...

m.c.s.

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