Há coisas que nunca mudam. E se eu quiser, até nem me ralo.
Mas é preciso querer muito e crer também... e isso é duma canseira ( cansada da tralha que trago comigo já eu estou ) e dum desgaste que até doem.
Depois duma viagem de comboio, da Pitanga zangada comigo por ter sido posta na gateira à má fila, do mano Zé me ter ido buscar a estação, enfim, finalmente em casa.
Vá de fazer o reconhecimento do terreno. Ver se as plantas ainda estão vivas ( estão ), se está tudo em ordem. Ligar a televisão.
Primeira contrariedade. A televisão não dá. Isto gira gira e vai dar ao mesmo. Não viesse eu tão cansada e rezava uns quantos pais nossos bravos e tortos, mas por mais que eu me queira ver com olhos de ver já não me reconheço. Devo ter partido em viagem e voltei outra. Experimentei a televisão do quarto. O ecran aparece-me com uma mensagem. Não sei o que fazer e não faço nada.
Ligo o computador. Internet nem sonhar. Ora bem, isto de facto era mesmo o que eu precisava para me entreter e não pensar que queria era ter ficado em Lisboa. Queria mesmo era que fosse domingo à noite como os últimos quatro.
Liguei para as avarias. Um senhor simpático resolve-me o problema do computador e da internet. Passa para outro a fim de ser resolvido também o da televisão. Em vão. Embora seguisse todos os dados da menina que me atendeu, não consegui senão que a do quarto funcionasse. De forma que estamos assim. Sem televisão na sala. Nada que não me tivesse acontecido já e mais vezes do que aquelas que são necessárias para que a minha paciência seja testada e tenha nota 10.
Hoje acordei confusa. Estou aonde? Perguntei-me. Pois. Há muito tempo que não estava de férias quatro semanas e deu para perder o norte. Só que não perca mais nada…
Curiosamente ganhei uma dor de cabeça que ao longo do dia foi crescendo, crescendo e que se transformou numa coisa tão dolorosa que até tenho picadas nos olhos e vómitos.
Será que foi de voltar ao trabalho? Achava eu que isso era coisa do passado; ficar doente, revoltada e triste por ter de deixar Lisboa e as minhas pessoas. Vinha eu tão bem, tão serena, tão conformada e deparo-me com todas estas dificuldades…
De facto, há coisas que nunca mudam…
Mas é preciso querer muito e crer também... e isso é duma canseira ( cansada da tralha que trago comigo já eu estou ) e dum desgaste que até doem.
Depois duma viagem de comboio, da Pitanga zangada comigo por ter sido posta na gateira à má fila, do mano Zé me ter ido buscar a estação, enfim, finalmente em casa.
Vá de fazer o reconhecimento do terreno. Ver se as plantas ainda estão vivas ( estão ), se está tudo em ordem. Ligar a televisão.
Primeira contrariedade. A televisão não dá. Isto gira gira e vai dar ao mesmo. Não viesse eu tão cansada e rezava uns quantos pais nossos bravos e tortos, mas por mais que eu me queira ver com olhos de ver já não me reconheço. Devo ter partido em viagem e voltei outra. Experimentei a televisão do quarto. O ecran aparece-me com uma mensagem. Não sei o que fazer e não faço nada.
Ligo o computador. Internet nem sonhar. Ora bem, isto de facto era mesmo o que eu precisava para me entreter e não pensar que queria era ter ficado em Lisboa. Queria mesmo era que fosse domingo à noite como os últimos quatro.
Liguei para as avarias. Um senhor simpático resolve-me o problema do computador e da internet. Passa para outro a fim de ser resolvido também o da televisão. Em vão. Embora seguisse todos os dados da menina que me atendeu, não consegui senão que a do quarto funcionasse. De forma que estamos assim. Sem televisão na sala. Nada que não me tivesse acontecido já e mais vezes do que aquelas que são necessárias para que a minha paciência seja testada e tenha nota 10.
Hoje acordei confusa. Estou aonde? Perguntei-me. Pois. Há muito tempo que não estava de férias quatro semanas e deu para perder o norte. Só que não perca mais nada…
Curiosamente ganhei uma dor de cabeça que ao longo do dia foi crescendo, crescendo e que se transformou numa coisa tão dolorosa que até tenho picadas nos olhos e vómitos.
Será que foi de voltar ao trabalho? Achava eu que isso era coisa do passado; ficar doente, revoltada e triste por ter de deixar Lisboa e as minhas pessoas. Vinha eu tão bem, tão serena, tão conformada e deparo-me com todas estas dificuldades…
De facto, há coisas que nunca mudam…
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