domingo, 19 de junho de 2011

pouca festa...

Desde que o governo mudou, que há pelo menos duas criaturas que me parecem tão obscenamente vaidosas que não lhes cabe nada nem uma palhinha em lado nenhum. Não sei se sou má língua, mas a cada vez que a televisão os mostra, isoladamente, a ambos, parece que vão rebentar a qualquer momento. Sabem aquela cara dos idiotas que parece que estão a ter pela primeira vez um orgasmo? Pois. E não é que eu me sinto tão tramada a cada vez que lhes ponho a vista em cima...Um, andava tão aperreado que nem se lembrava da fruta da época que tal como eu, adora, agora o senhor cresceu uns palmos mais e é só sorrisos e o outro brevemente esquece as peixeiras e vendedoras de fruta, e passa às tias. Ainda agora o vi. Diabo da criatura! Parece um pavão. Será que sou eu a inventar, a delirar, a ser maldizente? Independentemente do vosso voto, digam lá. Já se puserem bem neles? Então, ponham-se lá. Salvo seja, claro. E digam que não tenho razão? Eu até nem a queria ter. O que eu queria mesmo era menos festa, porque não há quem dance. Porque quando olho a minha folha de ordenado e me sinto tão roubada não me apetece ver tanta alegria nestas pessoas que têm o poder nas mãos para nos mandarem dançar conforme a música. Pois é, eu não gosto de andar ao deus dará, quanto mais dançar a dança das cadeiras. Diz alguém da política que só dança quem está na roda. Eu não estou na roda, não quero estar. Não é justo. Nunca gostei de dançar o vira, virou e torna a virar. Fico com tonturas e dá-me náuseas. E até me torno pé de chumbo...

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