Quem faz sete horas de viagem, atravessando o mar e o mapa, espera este momento com ansiedade.
O da chegada. A casa...
Ela faz-se quando nos anunciam que estamos a chegar a Luanda.
E a emoção acontece. E a ansiedade, dá lugar, naturalmente, sem imposições nem exigências, a esse sentir tão forte e incontrolável que é a felicidade.
Olhamos pela janela e vemos a nossa terra. Melhor, o nosso mar.
São as primeiras imagens de luz. As nuvens, a água, o nevoeiro, os barcos lá em baixo.
É Cacuaco!
Que felicidade! Que emoção! Quando se chega a casa depois de décadas, de vários anos, de dois, três anos, ou mesmo de um ano, passados.
Nesse momento somos imortais. E o mundo pára.
E não há nada, mesmo nada que seja mais importante que esta imagem de amor e de fé.
A nossa terra diante de nós.
E nós tocando o céu com a palma das mãos...
Aiuê Luanda! Minha querida terra que te amo tanto...
Aiuê Luanda! Minha querida terra que tantas saudades te tenho...
m.c.s. ( fotografia kapiangada à querida amiga Ana Domingos, a sua chegada a Luanda; os barcos no mar em Cacuaco )
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