foto tukayana.blogspot
Há muito tempo que tinha em mente participar num Alfama-te a 10.
Dez pessoas que obrigatoriamente não se conhecem entre si, reunidas à mesa para jantarem.
Dez pessoas que obrigatoriamente não se conhecem entre si, reunidas à mesa para jantarem.
Ouvia dizer a quem sabe, a quem organiza, que era giro. Interessante. Que as pessoas gostavam.
Eu gostei muito. Amei. Adorei!
Reunimo-nos no largo do Chafariz. E dali fomos para o Tejo Bar onde se realizou o jantar. Por entre escadas, ruinhas e vielas magníficas. Alfama é de facto o bairro dos bairros.
Este Alfama-te a 10 era para pessoas com mais de 50 anos. Havia então gente bonita com mais de 50. Gente interessante com mais de 50. Gente divertida, com mais de 50.
Um moçambicano, uma brasileira, ambos advogados, uma angolana que era eu, e os restantes, portugueses. Uma engenheira, uma reformada que recebeu a confirmação, o oficio, dando-lhe conta da sua passagem à reforma, um fadista e outros.
Pela meia-noite, o bar abriu ao público e à semelhança da semana anterior foram chegando amadores de música que cantaram e tocaram temas italianos ( eles eram italianos ) houve poesia enquanto se bebia uma cerveja, o caso do declamador da fotografia, houve fado e por fim um grupo já habitual que cantam e toca blues e bossa nova.
Depois de uma noite linda, acabei num taxi às 3 da manhã conversando com o taxista até casa. Um romeno de 56 anos que diz gostar de viver em Portugal por ser um país tolerante. Não pude deixar de sorrir. Tinha acabado de ouvir a descrição da agressividade da polícia no dia anterior aquando da greve, sentindo-me envergonhada por viver num país a fingir, que trata mal os seus cidadãos...
Enfim, porque é do jantar que quero falar, adorei a idéia. O jantar. As pessoas. O espaço.
Parabéns Joana, Fred e Ângela
Eu gostei muito. Amei. Adorei!
Reunimo-nos no largo do Chafariz. E dali fomos para o Tejo Bar onde se realizou o jantar. Por entre escadas, ruinhas e vielas magníficas. Alfama é de facto o bairro dos bairros.
Este Alfama-te a 10 era para pessoas com mais de 50 anos. Havia então gente bonita com mais de 50. Gente interessante com mais de 50. Gente divertida, com mais de 50.
Um moçambicano, uma brasileira, ambos advogados, uma angolana que era eu, e os restantes, portugueses. Uma engenheira, uma reformada que recebeu a confirmação, o oficio, dando-lhe conta da sua passagem à reforma, um fadista e outros.
Pela meia-noite, o bar abriu ao público e à semelhança da semana anterior foram chegando amadores de música que cantaram e tocaram temas italianos ( eles eram italianos ) houve poesia enquanto se bebia uma cerveja, o caso do declamador da fotografia, houve fado e por fim um grupo já habitual que cantam e toca blues e bossa nova.
Depois de uma noite linda, acabei num taxi às 3 da manhã conversando com o taxista até casa. Um romeno de 56 anos que diz gostar de viver em Portugal por ser um país tolerante. Não pude deixar de sorrir. Tinha acabado de ouvir a descrição da agressividade da polícia no dia anterior aquando da greve, sentindo-me envergonhada por viver num país a fingir, que trata mal os seus cidadãos...
Enfim, porque é do jantar que quero falar, adorei a idéia. O jantar. As pessoas. O espaço.
Parabéns Joana, Fred e Ângela
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