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Algumas das fotos de domingo, dia 18 de março, aquando da mini-maratona.
Nada em que me meto acontece sem incidentes ou que não mereça assinalar. Ou eu atraio a anormalidade ou a cada segundo as coisas acontecem e andamos distraídos e nem sempre damos por isso.
Chegada a Oriente, entrei numa das carruagens e a coisa aconteceu sem problemas. Os amigos com quem ia são porreiros e por isso estava tudo numa boa. Mudámos de comboio em Entrecampos. Esse comboio que nos levou até o Pregal era óptimo. De dois andares, à semelhança dos comboios que deslizam sobre os carris dessa europa fora por onde já andei. Na estação de campolide entraram pessoas como entram no metro quando vão para a Luz ou para Alvalade; com a mesma pressa, irrequietismo e vocação para claques, apenas as vestes eram diferentes. T-shirts negras, calças e calções de fato de treino, sapatilhas variadas, e bonés. Com a entrada dessas pessoas os corredores ficaram ocupados que até precisei de conter a respiração várias vezes, cheirando a minha mão que sempre cheirava a lavado, creme e perfume. É que os desportistas de domingo sabiam que iam suar e evitaram tomar banho que a água e o gás estão pelas horas da morte. Mas como se isso não bastasse para incomodar quem é lavadinho, falavam tão alto, riam tanto e contavam tantas piadas ( secas ) que deixaram de ter graça ao fim de dois ou três minutos. A ponte ficou para trás e houve quem dissesse que - já nos safemos de cair ao rio - o que nem sequer me passara pela cabeça tal era a boa disposição e a curiosidade que tinha para aquela prova de sucesso internacional e que movia tanta gente de todas as idades, credos e géneros.
Chegados ao Pregal, as minhas pessoas foram beber um café. Depois começámos a caminhada a pé até às portagens.
Na minha bolsa, uma carteirinha que comprei no natal a uma rapariga meio hipie que estava a fazê-las em frente à Brasileira, no Chiado. Giríssimos. Depois de ter parado para lhe comprar três carteirinhas, uma p'ra mim e uma para cada uma das minhas crias, outras criaturas pararam e juntou-se numa roda muita gente com espírito para gastar dinheiro em época natalícia já que há presentes que ficam por comprar até às últimas. Foi uma bela compra. Cada vez que vou andar, levo a bolsinha. Nela cabem os cartões necessários, moedas e até notas. Para além da carteirinha, levei para a maratona, um maço de lenços, uma garrafa de água pequenina, a máquina fotográfica, e uma embalagem de barras.
O helicóptero da televisão, muito colorido voava acima de nós em círculos ao cristo rei, ao rio e a nós, pessoinhas, muitas, mais que muitas esperando a partida junto ao tabuleiro da ponte 25 de abril. Pode não ser para os demais, interessante, passar uma ponte como esta, a pé, já que é proibido para além desta prova fazê-lo com normalidade. Eu acho interessante. A repetir.
A boa disposição fez lembrar acontecimentos como os dias e as noites da Expo em que se sentia que as pessoas se uniam para serem felizes em colectivo. Havia uma coisa poderosa e bela que era o prazer e o orgulho de sentir portugal capaz de oferecer ao seu povo o que outros países já o tinham feito e bem. Também a Rock in Rio consegue isso a cada vez que se realiza.
Senti no domingo, o que se sentiu e senti também, na Expo e no Rock in Rio. Todos pelo prazer e pela saúde. Pela curiosidade. Pelo desporto.
À hora marcada, 10,30 a prova começou. Depressa os que queriam correr se distanciaram daqueles que iam andar.
Nada em que me meto acontece sem incidentes ou que não mereça assinalar. Ou eu atraio a anormalidade ou a cada segundo as coisas acontecem e andamos distraídos e nem sempre damos por isso.
Chegada a Oriente, entrei numa das carruagens e a coisa aconteceu sem problemas. Os amigos com quem ia são porreiros e por isso estava tudo numa boa. Mudámos de comboio em Entrecampos. Esse comboio que nos levou até o Pregal era óptimo. De dois andares, à semelhança dos comboios que deslizam sobre os carris dessa europa fora por onde já andei. Na estação de campolide entraram pessoas como entram no metro quando vão para a Luz ou para Alvalade; com a mesma pressa, irrequietismo e vocação para claques, apenas as vestes eram diferentes. T-shirts negras, calças e calções de fato de treino, sapatilhas variadas, e bonés. Com a entrada dessas pessoas os corredores ficaram ocupados que até precisei de conter a respiração várias vezes, cheirando a minha mão que sempre cheirava a lavado, creme e perfume. É que os desportistas de domingo sabiam que iam suar e evitaram tomar banho que a água e o gás estão pelas horas da morte. Mas como se isso não bastasse para incomodar quem é lavadinho, falavam tão alto, riam tanto e contavam tantas piadas ( secas ) que deixaram de ter graça ao fim de dois ou três minutos. A ponte ficou para trás e houve quem dissesse que - já nos safemos de cair ao rio - o que nem sequer me passara pela cabeça tal era a boa disposição e a curiosidade que tinha para aquela prova de sucesso internacional e que movia tanta gente de todas as idades, credos e géneros.
Chegados ao Pregal, as minhas pessoas foram beber um café. Depois começámos a caminhada a pé até às portagens.
Na minha bolsa, uma carteirinha que comprei no natal a uma rapariga meio hipie que estava a fazê-las em frente à Brasileira, no Chiado. Giríssimos. Depois de ter parado para lhe comprar três carteirinhas, uma p'ra mim e uma para cada uma das minhas crias, outras criaturas pararam e juntou-se numa roda muita gente com espírito para gastar dinheiro em época natalícia já que há presentes que ficam por comprar até às últimas. Foi uma bela compra. Cada vez que vou andar, levo a bolsinha. Nela cabem os cartões necessários, moedas e até notas. Para além da carteirinha, levei para a maratona, um maço de lenços, uma garrafa de água pequenina, a máquina fotográfica, e uma embalagem de barras.
O helicóptero da televisão, muito colorido voava acima de nós em círculos ao cristo rei, ao rio e a nós, pessoinhas, muitas, mais que muitas esperando a partida junto ao tabuleiro da ponte 25 de abril. Pode não ser para os demais, interessante, passar uma ponte como esta, a pé, já que é proibido para além desta prova fazê-lo com normalidade. Eu acho interessante. A repetir.
A boa disposição fez lembrar acontecimentos como os dias e as noites da Expo em que se sentia que as pessoas se uniam para serem felizes em colectivo. Havia uma coisa poderosa e bela que era o prazer e o orgulho de sentir portugal capaz de oferecer ao seu povo o que outros países já o tinham feito e bem. Também a Rock in Rio consegue isso a cada vez que se realiza.
Senti no domingo, o que se sentiu e senti também, na Expo e no Rock in Rio. Todos pelo prazer e pela saúde. Pela curiosidade. Pelo desporto.
À hora marcada, 10,30 a prova começou. Depressa os que queriam correr se distanciaram daqueles que iam andar.
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