Ainda estou a rir com o que li no facebook. Enquanto espero que as minhas convidadas cheguem para um repasto gostoso, ligo o computador. E vou ao facebook. É um vício. Se posso passar sem ele? Nunca penso nisso. Se calhar posso. Afinal a gente pode viver com quase nada, já cheguei a essa conclusão, mas gosto de viver com o facebook. Com os " amigos " e com os amigos. Gosto de visitar o mural de algumas pessoas que valem a pena. Saber o que publicaram. Avaliar. Aprender. Comprovar. Rir..Perante algo escrito com grande sabedoria, cliquei nos comentários para perceber o que cada pessoa pensa, ou o que cada pessoa quer parecer que pensa e num determinado comentário estava um 1 de, gosto. E cliquei. E me senti matumba ( burra ). Muito matumba. É que não percebo nada de internet, de facebook e outros. Aliás, há poucos dias cometi uma asneira daquelas tão grandes que me apeteceu fustigar-me e por via disso ainda não consegui mudar a musiquinha que inventei de ter aqui no canto direito, mas isso agora não interessa quase nada, vamos ao que importa. Gargalhei perante o gosto do dito comentário. Clicando, li: " Neste momento ninguém gosta deste comentário ". Não, isto é muito bom. Como é que está lá um 1 de gosto e depois esclarecem-nos que ninguém gosta afinal do comentário?
Tenho muito que aprender, ah pois tenho. Uma das coisas que tenho mesmo de aprender é a não responder quando me dizem : Olá! no chat e eu nunca que ouvi falar da criatura que chega parece que muito amistosamente e afinal só nos vem chatear a pinha e pôr os nervos em franja porque tem para eles que quem responde no chat ao aceno de boa educação está desesperado para ter companhia. Tenham a santa paciência, que não há pachorra para ter amigos virtuais de corda no pescoço para arranjarem uma otária e que à resposta ao olá com um boa noite ou olá também já esfregam as mãos de tolinhos repetindo que já está no papo. Não. Não sou eu a alucinar. Eu oiço aqui e ali os comentários dos encontros apenas porque na foto alguém é " muito boa ". E as desilusões também. E aquelas que de muito boas passam a gajas num abrir e fechar de olhos. E ainda há os outros que escrevem livros, agora há muitos desses que se intitulam de poetas porque rimam umas coisas e usam palavras de 100 escudos, ai, perdão, euros, não sei como, lançam livros, e pedem para serem adicionados como amigos, mas é treta, é apenas a ver se lhes compramos os livros. E então entram no chat, ou pedem a amigas, sempre a amigas que " convençam " os pobres a comprarem os seus livros, com aqueles maravilhosos poemas carregados de palavras caras que parece que dormem com o dicionário como eu durmo com a Pitanga, num tu cá tu lá duma intimidade que um dia destes estou a miar que nem ela, assim são eles com o dicionário.
Mas porque tenho que aprender que quem vê caras não vê corações, eu que às vezes ainda acredito no Pai Natal e julgo os outros por mim, cada vez menos me convencem pessoas que andam no facebook a quererem ser muito amigas e nossas admiradoras: Ah porque és a minha poetiza preferida, ah porque escreves muito bem e para quando um livro?! Ah porque isto, porque aquilo...fico a pensar que se houvesse facebook quando eu tinha 20 anos e acreditava nas estórias da carochinha eram umas desilusões a seguir umas às outras. Só escapavam os amigos que eu conhecesse de verdade ou aqueles que lhe conhecesse a voz, a escrita, os sonhos, os desabafos. Iguais a mim.
Bem mas hoje o facebook não me desiludiu porque não me iludi. Apenas quis dar uma espiadela enquanto as minhas visitas não chegavam. E fez-me rir à gargalhada. " Neste momento ninguém gosta deste comentário "...
O strogonof me aguarda. E o fondue de chocolate e frutas idem, aspas, aspas. A companhia é boa e não é virtual. Nem por isso ligam ao facebook. E eu, bem eu, que arregacei as mangas para cozinhar, fico esperando que as minhas visitas gostem do que eu lhes ofereço.
Ah, não tenho nada contra os amigos virtuais. Nem contra o desespero de alguns que por ali se passeiam.
E vou continuar a rir-me a cada vez que leia coisas como as de hoje. E a ler no mural de gente que vale a pena e que sim, são verdadeiros poetas na arte das palavras escolhidas para quem quiser se deliciar.
Tenho muito que aprender, ah pois tenho. Uma das coisas que tenho mesmo de aprender é a não responder quando me dizem : Olá! no chat e eu nunca que ouvi falar da criatura que chega parece que muito amistosamente e afinal só nos vem chatear a pinha e pôr os nervos em franja porque tem para eles que quem responde no chat ao aceno de boa educação está desesperado para ter companhia. Tenham a santa paciência, que não há pachorra para ter amigos virtuais de corda no pescoço para arranjarem uma otária e que à resposta ao olá com um boa noite ou olá também já esfregam as mãos de tolinhos repetindo que já está no papo. Não. Não sou eu a alucinar. Eu oiço aqui e ali os comentários dos encontros apenas porque na foto alguém é " muito boa ". E as desilusões também. E aquelas que de muito boas passam a gajas num abrir e fechar de olhos. E ainda há os outros que escrevem livros, agora há muitos desses que se intitulam de poetas porque rimam umas coisas e usam palavras de 100 escudos, ai, perdão, euros, não sei como, lançam livros, e pedem para serem adicionados como amigos, mas é treta, é apenas a ver se lhes compramos os livros. E então entram no chat, ou pedem a amigas, sempre a amigas que " convençam " os pobres a comprarem os seus livros, com aqueles maravilhosos poemas carregados de palavras caras que parece que dormem com o dicionário como eu durmo com a Pitanga, num tu cá tu lá duma intimidade que um dia destes estou a miar que nem ela, assim são eles com o dicionário.
Mas porque tenho que aprender que quem vê caras não vê corações, eu que às vezes ainda acredito no Pai Natal e julgo os outros por mim, cada vez menos me convencem pessoas que andam no facebook a quererem ser muito amigas e nossas admiradoras: Ah porque és a minha poetiza preferida, ah porque escreves muito bem e para quando um livro?! Ah porque isto, porque aquilo...fico a pensar que se houvesse facebook quando eu tinha 20 anos e acreditava nas estórias da carochinha eram umas desilusões a seguir umas às outras. Só escapavam os amigos que eu conhecesse de verdade ou aqueles que lhe conhecesse a voz, a escrita, os sonhos, os desabafos. Iguais a mim.
Bem mas hoje o facebook não me desiludiu porque não me iludi. Apenas quis dar uma espiadela enquanto as minhas visitas não chegavam. E fez-me rir à gargalhada. " Neste momento ninguém gosta deste comentário "...
O strogonof me aguarda. E o fondue de chocolate e frutas idem, aspas, aspas. A companhia é boa e não é virtual. Nem por isso ligam ao facebook. E eu, bem eu, que arregacei as mangas para cozinhar, fico esperando que as minhas visitas gostem do que eu lhes ofereço.
Ah, não tenho nada contra os amigos virtuais. Nem contra o desespero de alguns que por ali se passeiam.
E vou continuar a rir-me a cada vez que leia coisas como as de hoje. E a ler no mural de gente que vale a pena e que sim, são verdadeiros poetas na arte das palavras escolhidas para quem quiser se deliciar.
Afinal, eu até sou de opinião que o facebook me deu muita coisa boa. Me trouxe pessoas que achava perdidas para sempre e me fez aproximar de outras que nem perdidas nem achadas, mas encontradas.
Concluo dizendo que o facebook é meu amigo. E de vez em quando me faz rir à gargalhada. Pois então!!!
2 comentários:
Tudo bem contigo?
Pareces-me muito bem.
b.f.s.
bj,bj,bj
tudo bem comigo, querida. Não se nota? :)**
Enviar um comentário